Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)
DECISÕES DO CONSELHO DO MERCADO COMUM MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 27/04: PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
TENDO EM VISTA: O
Tratado de Assunção, o
Protocolo de Ouro Preto, as Decisões Nº
20/02 e
40/03 do Conselho do Mercado Comum e a Resolução Nº 79/97 do Grupo
Mercado Comum. CONSIDERANDO: Que a aprovação de um protocolo de contratações públicas representa para o MERCOSUL um instrumento essencial para o fortalecimento da União Aduaneira, visando à construção do Mercado Comum do Sul.
Que um protocolo de contratações públicas conferirá a necessária segurança jurídica aos agentes econômicos dos Estados Partes do MERCOSUL.
Que a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai modificaram seus compromissos relativos ao Anexo II do Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL, aprovado pela Decisão CMC Nº 40/03.
Que se considera conveniente consolidar em um só instrumento o Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL, e seus respectivos Anexos, em sua versão atualizada.
O CONSELHO DO MERCADO COMUM
DECIDE:
Art. 1 – Derrogar a Decisão CMC Nº 40/03.
Art. 2 – Aprovar o “Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL”, que
figura como Anexo e forma parte da presente Decisão.
Art. 3 – A entrada em vigor do Protocolo de Contratações Públicas se
ajustará ao disposto no seu Artigo 32. Art. 4 – A
efetiva aplicação do Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL
estará subordinada à aprovação do seu Regulamento por Decisão do
Conselho do Mercado Comum e a sua incorporação aos ordenamentos
jurídicos nacionais dos Estados Partes, nos termos da referida Decisão.
CMC (Dec. CMC Nº 20/02, Art. 6) – Montevidéu, 09/XII/04
ANEXO
PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
I – OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Artigo 1o – OBJETO
1. O presente Protocolo tem por objetivo proporcionar aos fornecedores e
prestadores estabelecidos nos Estados Partes, e aos bens, serviços e
obras públicas originários desses Estados Partes, um tratamento não
discriminatório nos processos de contratações efetuadas pelas entidades
públicas.
2. Os processos de contratações públicas de bens, serviços e obras
públicas deverão ser realizados de forma transparente, observando os
princípios básicos de legalidade, objetividade, imparcialidade,
igualdade, devido processo, publicidade, vinculação ao instrumento
convocatório, concorrência e os demais princípios que concordem com eles.
Artigo 2o – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
1. O presente Protocolo se aplica às contratações públicas que as
entidades de todos os níveis de governo, federais e sub-federais,
celebrem para a aquisição de bens e serviços, qualquer que seja sua
combinação, incluídas as obras públicas, mediante qualquer método
contratual, sem prejuízo das reservas dos Estados Partes estabelecidas
no Anexo A. As entidades detalham-se no ANEXO I, os bens, serviços e
obras públicas nos ANEXOS II, III e IV.
2. Estarão compreendidas no presente Protocolo as contratações públicas
cujo valor seja igual ou superior aos patamares estabelecidos no ANEXO
V.
3. Os patamares fixados no ANEXO V serão convertidos de acordo com os
critérios que se estabelecerão na Decisão do Conselho do Mercado Comum
prevista no artigo 30 deste Protocolo.
4. As contratações públicas financiadas total ou parcialmente por
organismos internacionais ficarão sujeitas às normas de contratação
estabelecidas pelos mesmos, salvo que essas normas admitam a aplicação
do presente Protocolo.
5. As limitações de acesso a mercados e Tratamento Nacional para a
contratação dos serviços e obras públicas detalhados nos ANEXOS III e IV
estarão estabelecidas nas listas de compromissos específicos do
Protocolo de Montevidéu sobre o Comércio de Serviços do MERCOSUL. Na
prestação dos serviços e obras públicas cobertos pelo presente Protocolo,
serão observadas as disciplinas estabelecidas no Protocolo de Montevidéu
sobre o Comércio de Serviços do MERCOSUL e em suas listas de
compromissos específicos.
6. As contratações públicas sob o regime de delegações a prestadores
privados não estão compreendidas no presente Protocolo, correspondendo
seu tratamento aos foros competentes do MERCOSUL.
7. O presente Protocolo não se aplicará às obras e aos serviços que, por
disposições constitucionais ou legais, sejam prestados ao Estado
diretamente por entidades públicas.
8. Nenhuma das Partes pode preparar, projetar ou de outra forma
estruturar qualquer contratação pública com o propósito de evitar as
obrigações deste Protocolo.
Artigo 3o – VALORAÇÃO DOS CONTRATOS
1. Para a valoração dos contratos destinados à aquisição de bens e
serviços e obras públicas compreendidos no presente Protocolo, será
considerado todo custo que influa no valor final da contratação.
2. A escolha do método de valoração não poderá ser utilizada com a
finalidade de impedir a aplicação do presente Protocolo, nem se poderá
fracionar uma licitação com essa intenção.
3 Nos contratos adjudicados em partes separadas, assim como nos de
execução continuada, a valoração dos mesmos se fará sobre a base do
valor total dos contratos durante todo o período de vigência, incluídas
suas eventuais prorrogações ou ampliações expressamente autorizadas nos
contratos ou nas legislações nacionais.
4. No caso de contratos cujo prazo não esteja determinado, a valoração
dos mesmos se fará de acordo com os critérios estabelecidos na
legislação vigente em cada Estado Parte para cada modalidade contratual
ou, em sua ausência, tomar-se-á como base o valor mensal estimado,
multiplicado por 48 (quarenta e oito).
5. Quando o edital de licitação inclua cláusulas opcionais, a base para
a valoração será o valor total da compra máxima permitida, incluindo
todas as possíveis compras optativas.
II – OBRIGAÇÕES E DISCIPLINAS GERAIS
Artigo 4o – TRATAMENTO DE NAÇÃO MAIS FAVORECIDA
Com relação às disposições estabelecidas pelo presente Protocolo, cada
Estado Parte outorgará imediata e incondicionalmente aos bens e serviços
e obras públicas e aos fornecedores e prestadores de qualquer outro
Estado Parte um tratamento não menos favorável que aquele que conceda
aos bens e serviços e obras públicas e aos fornecedores e prestadores de
qualquer outro Estado Parte ou de terceiros países.
Artigo 5o – TRATAMENTO NACIONAL
1. Com relação a todas as leis, regulamentos, medidas e práticas que
afetem as contratações públicas cobertas por este Protocolo, cada Estado
Parte outorgará aos bens e serviços e obras públicas e aos fornecedores
e prestadores de qualquer Estado Parte, conforme os ANEXOS do presente
Protocolo, um tratamento não menos favorável do que o que outorgue a
seus próprios bens, serviços, obras públicas, fornecedores e prestadores,
sem prejuízo da faculdade de cada Estado Parte manter exceções limitadas,
conforme o disposto no ANEXO VI.
2. Nenhum Estado Parte poderá:
a) discriminar um fornecedor ou prestador estabelecido em qualquer dos
Estados Partes por motivo de uma afiliação ou propriedade estrangeira;
ou
b) discriminar um fornecedor ou prestador estabelecido no seu território
em razão de que os bens ou serviços ou obras públicas oferecidos por
esse fornecedor ou prestador para uma contratação em particular sejam de
outro Estado Parte.
3. As disposições do presente artigo não se aplicarão aos direitos
aduaneiros ou a quaisquer outros encargos de natureza equivalente que
incidam sobre o comércio exterior, nem a outras regulamentações de
importação.
Artigo 6o – REGRAS DE ORIGEM
Aplicam-se ao presente Protocolo as regras de origem vigentes no
MERCOSUL.
Artigo 7o – DENEGAÇÃO DE BENEFÍCIOS
Um Estado Parte poderá denegar os benefícios derivados deste Protocolo a
um prestador de serviços ou de obras públicas de outro Estado Parte,
mediante prévia notificação, durante o período compreendido entre a
apresentação de ofertas e a adjudicação, quando aquele Estado Parte
demonstre que o serviço ou a obra pública está sendo ofertado por um
prestador de um país que não é Estado Parte do MERCOSUL ou por uma
empresa que não realiza atividades comerciais substantivas no território
de nenhum dos Estados Partes. Qualquer Estado Parte interessado poderá
formular consultas vinculadas com este artigo nos processos de
contratações que se efetuem em qualquer outro Estado Parte.
Artigo 8o – CONTRAPARTIDAS
Os Estados Partes poderão considerar contrapartidas, entendendo-se por
estas as ofertas adicionais ao objeto principal da contratação, sempre
que assim seja indicado no edital de licitação nas contratações públicas
de bens, obras ou serviços de relevância econômica ou tecnológica.
Artigo 9o – REQUISITOS TÉCNICOS
1. As especificações técnicas que estabeleçam as características dos
bens, serviços e obras públicas objeto de contratação, assim como as
prescrições relativas aos procedimentos de avaliação da conformidade,
não serão elaboradas, adotadas nem aplicadas para anular ou limitar a
concorrência, criar obstáculos desnecessários ao comércio ou discriminar
ofertantes.
2. As especificações técnicas serão formuladas em função das
propriedades de uso e emprego do bem e do destino do serviço ou obra
pública e incluirão requisitos objetivos que sejam essenciais ao
cumprimento do objeto da contratação.
3. As especificações técnicas procurarão fazer referência, sempre que
seja apropriado, às normas da Associação MERCOSUL de Normalização, ou às
normas internacionais ou, ainda, às normas nacionais.
4. Os Estados Partes assegurarão que as especificações técnicas a serem
estabelecidas pelas entidades não exijam nem façam referência alguma a
determinada marca ou nome comercial, patente, desenho ou tipo, origem
específica de bens ou fornecedor ou prestador, a menos que não haja
outra maneira suficientemente precisa ou compreensível de descrever os
requisitos da contratação e sempre que, em tais casos, se incluam no
edital da licitação expressões tais como “ou equivalente”.
5. Cada um dos Estados Partes assegurará que suas entidades não
solicitem nem aceitem, de qualquer pessoa ou empresa que tenha interesse
comercial no contrato, assessoramento suscetível de ser utilizado na
preparação das especificações técnicas do contrato com a finalidade de
anular ou limitar a concorrência.
Artigo 10 – REGULAMENTAÇÃO NACIONAL
1. O presente Protocolo será aplicado em conjunto com a legislação
específica de cada Estado Parte.
2. Cada Estado Parte velará para que suas leis, regulamentos,
procedimentos e as práticas que apliquem as entidades que figuram no
ANEXO I e suas associações de qualificação técnica de empresas e
profissionais prestadores de serviços estejam em conformidade com as
disposições do presente Protocolo.
3. Cada Estado Parte publicará e disponibilizará toda lei,
regulamentação, resolução administrativa de aplicação geral,
procedimento de aplicação específica, bem como suas modificações,
relativos às contratações públicas compreendidas neste Protocolo,
incluindo, quando se aplique, cláusulas contratuais modelo, mediante sua
inserção nas publicações referidas na Decisão do Conselho do Mercado
Comum prevista no artigo 30 deste Protocolo.
4. Cada Estado Parte velará para que todas as medidas que afetem as
contratações públicas sejam administradas de maneira razoável, objetiva
e imparcial.
5. Cada Estado Parte manterá ou estabelecerá instâncias ou procedimentos
judiciais, arbitrais ou administrativos visando a solucionar os
eventuais conflitos em matéria de contratações governamentais para a
provisão de bens e prestação de serviços e obras públicas.
6. Cada Estado Parte procurará implementar um sistema eletrônico
unificado para a difusão da informação referida no parágrafo 3o deste
artigo.
Artigo 11 – INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL
Não obstante o estabelecido no artigo 1º, parágrafo 2º, nenhuma
disposição do presente Protocolo será interpretada no sentido de impor a
um Estado Parte a obrigação de revelar informações cuja divulgação
considere contrária aos interesses essenciais de segurança, ou quando
sua divulgação possa constituir um impedimento para o cumprimento das
leis, ou seja contrária ao interesse público, ou cause dano aos
interesses comerciais de empresas públicas ou privadas, ou que sejam
alheias ao objeto específico do presente Protocolo.
Artigo 12 – EXCEÇÕES GERAIS
1. Nenhuma disposição do presente Protocolo se interpretará no sentido
de impedir um Estado Parte de adotar medidas que considere necessárias
para proteger seus interesses essenciais em matéria de contratações
relativas à segurança e defesa nacional.
2. Nenhuma disposição deste Protocolo se interpretará no sentido de
impedir um Estado Parte de estabelecer ou manter as medidas que sejam
necessárias para proteger a moral, a ordem e a segurança públicas, a
vida ou a saúde humana, animal ou vegetal, sempre que tais medidas não
se apliquem de modo a constituir um meio de discriminação arbitrária ou
injustificável, ou a implicar uma restrição encoberta do comércio entre
os Estados Partes.
Artigo 13 – MODIFICAÇÕES E RETIFICAÇÕES DE LISTAS DE ENTIDADES
1. Nada do disposto neste Protocolo se interpretará no sentido de
impedir um Estado Parte de retirar uma entidade coberta por este
Protocolo quando se tenha eliminado ou perdido o controle efetivo do
Estado sobre ela.
2. Nenhum Estado Parte poderá retirar entidades cobertas pelo presente
Protocolo com o objetivo de evitar o cumprimento das obrigações nele
previstas.
3. A retirada de uma entidade coberta pelo presente Protocolo será
objeto de uma comunicação à Comissão de Comércio do MERCOSUL na reunião
seguinte a essa retirada.
4. Quando seja retirada uma entidade coberta pelo presente Protocolo,
qualquer Estado Parte poderá, em um prazo de 90 (noventa) dias
consecutivos contados a partir da notificação válida, solicitar a
abertura de negociações, visando a obter compensações, com o fim de
restabelecer o equilíbrio da cobertura. Não corresponderá compensar
quando a retirada de uma entidade se deva a que se tenha eliminado ou
perdido o controle efetivo do Estado sobre ela, ou que suas aquisições
se utilizem na produção de bens ou na prestação de serviços ou obras que
se vendam ou sejam prestados em mercados não regulados em concorrência
com empresas não obrigadas pelo presente Protocolo.
5. Não obstante o expresso nos parágrafos anteriores, um Estado Parte
poderá realizar retificações exclusivamente de forma em suas listas nos
ANEXOS, notificando as retificações à Comissão de Comércio do MERCOSUL
na reunião seguinte a essas retificações.
Artigo 14 – NEGOCIAÇÕES FUTURAS
1. Os Estados Partes se comprometem a desenvolver negociações futuras
através de sucessivas rodadas de negociação com o fim de completar a
liberalização do mercado de contratações públicas no MERCOSUL.
2. A primeira rodada de negociações se iniciará até o final do segundo
ano da entrada em vigor do presente Protocolo.
3. As rodadas de negociação posteriores serão realizadas pelo menos a
cada 2 (dois) anos.
4. Nessas negociações, os Estados Partes se dedicarão a:
a) avaliar a aplicação do presente Protocolo;
b) fazer os melhores esforços para ampliar a cobertura do presente
Protocolo; e
c) revisar o valor dos patamares.
5. Antes das referidas negociações, os Estados Partes manterão consultas
com seus governos sub-federais, com vistas a obter compromissos, sobre
uma base voluntária, para a incorporação a este Protocolo das
contratações efetuadas pelas entidades e empresas desses níveis.
Artigo 15 – COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES DO MERCOSUL
1. Os Estados Partes cooperarão, em termos mutuamente acordados, para
obter uma maior compreensão de seus sistemas de contratações públicas e
estatísticos conexos, visando a lograr o maior acesso possível às
oportunidades geradas nas contratações públicas para seus fornecedores e
prestadores.
2. Os Estados Partes intercambiarão informação concernente aos programas
de capacitação e orientação que desenvolvam em matéria de contratações
públicas em seus respectivos países, buscando a participação dos outros
Estados Partes nesses empreendimentos.
3. Os Estados Partes procurarão desenvolver programas conjuntos de
cooperação técnica visando a propiciar uma maior compreensão sobre os
respectivos sistemas de contratações públicas.
III – REGRAS E PROCEDIMENTOS
Artigo 16 – PROCEDIMENTOS
Para efeitos do presente Protocolo, as contratações públicas efetuadas
conforme o artigo 2º serão realizadas mediante licitação pública ou
contratação direta, de acordo com as regras estabelecidas no presente
Protocolo e com as definições que constam no glossário que será aprovado
pela Decisão do Conselho do Mercado Comum prevista no artigo 30 deste
Protocolo.
Artigo 17 – REGRAS GERAIS
1. Os Estados Partes assegurarão que os processos de licitação se
apliquem de maneira não discriminatória, tornando efetivos os princípios
de igualdade, concorrência e transparência, quaisquer que sejam os
procedimentos de licitação ou seleção adotados.
2. Os Estados Partes assegurarão que, nas licitações públicas, suas
entidades não estabeleçam especificações ou cláusulas cujo cumprimento
só seja factível para determinada pessoa ou entidade, de maneira que a
convocação esteja dirigida a favorecer situações particulares.
3. Para isso, cada um dos Estados Partes assegurará que suas entidades
proporcionem a todos os fornecedores ou prestadores igual acesso a
informação relativa a uma contratação e não forneçam informação
privilegiada sobre determinada contratação pública de forma que tenha
por efeito impedir o caráter competitivo do processo licitatório.
Artigo 18 – REGRAS PARA A CONTRATAÇÃO DIRETA
1. Uma entidade de um Estado Parte poderá utilizar os procedimentos de
contratação direta nos casos previstos no parágrafo 2o deste artigo, com
a condição de que não se utilizem tais procedimentos para evitar a
máxima concorrência possível, ou de forma que constitua um meio de
discriminação entre fornecedores de bens e prestadores de serviços ou
obras dos demais Estados Partes ou de proteção aos fornecedores de bens
e prestadores de serviços ou obras nacionais.
2. Uma entidade poderá adotar procedimentos de contratação direta nas
seguintes circunstâncias:
a) na ausência de ofertas em resposta a uma convocação de licitação
pública ou quando as ofertas apresentadas tenham resultado inadmissíveis
e/ou não se ajustem aos requisitos essenciais do edital de licitação,
quando justificadamente a licitação não se possa repetir sem prejuízo
para a entidade contratante, e sempre que no contrato adjudicado não se
modifiquem as condições pré-estabelecidas;
b) quando, por tratar-se de obras de arte ou por razões relacionadas com
a proteção de direitos exclusivos ou quando não haja concorrência por
razões técnicas, os bens, serviços ou obras só possam ser providos por
determinado fornecedor de bens ou um prestador de serviços ou obras, sem
que existam outras alternativas ou substitutos razoáveis;
c) até onde seja estritamente necessário, quando, por razões de extrema
urgência ou emergência devidas a acontecimentos que a entidade não possa
prever ou evitar, não seja possível obter os bens ou serviços ou obras a
tempo mediante licitações públicas, ou sua realização prejudique
seriamente as atividades da entidade contratante, e somente para os bens
necessários a atender a situação urgente e frações de obras e serviços
que possam ser concluídos no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
seguidos e ininterruptos, contados a partir do ato administrativo
através do qual se declare a necessidade de realizar uma contratação
direta, sendo vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
d) para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou
estrangeira necessários para a manutenção de equipamentos, durante o
período de garantia técnica, do fornecedor original desses equipamentos,
quando tal condição de exclusividade seja indispensável para a vigência
da garantia;
e) quando se trate de contratações adicionais com um fornecedor inicial
de bens ou um prestador inicial de serviços, de peças de reposição ou
serviços contínuos para materiais, serviços ou instalações existentes,
ou de ampliação de materiais, serviços ou instalações existentes, quando
uma troca do fornecedor de bens ou prestador de serviços obrigaria a
entidade a adquirir equipamentos ou serviços que não se ajustariam ao
requisito de serem intercambiáveis com o equipamento ou os serviços já
existentes;
f) quando, no curso e para a execução de um determinado contrato de
pesquisa, experimentação, estudo ou fabricação original, surja a
necessidade de adquirir um protótipo ou um primeiro bem ou serviço. Uma
vez que se tenham cumprido os contratos dessa classe, a compra de bens
ou serviços que se efetuem como conseqüência deles se ajustará aos
procedimentos de licitação;
g) em contratos com profissionais ou entidades considerados, em seu
campo de atuação, de notória especialização, derivada de desempenho
prévio, estudos, experiência, publicações, organização, equipamentos,
pessoal técnico ou de outros requisitos relacionados com suas
atividades, que permita inferir que seu trabalho é essencial e
indiscutivelmente o mais adequado para a plena satisfação do contrato;
h) quando uma entidade requeira serviços de consultoria relacionados com
aspectos de natureza confidencial, cuja difusão se poderia razoavelmente
esperar que comprometesse informação confidencial do setor público,
causasse perturbações econômicas sérias ou, de forma similar, fosse
contrária ao interesse público; e
i) nos casos em que a legislação do Estado Parte preveja a contratação
direta de entidades integrantes ou controladas pela Administração, de
instituições sem fins lucrativos dedicadas à assistência social, ao
ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento institucional, e para
contratação com recursos dessas instituições sempre que sejam utilizados
exclusivamente para a pesquisa científica e tecnológica.
Artigo 19 – QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES
1. No processo de qualificação dos ofertantes de bens, serviços e obras
públicas, as entidades não discriminarão entre ofertantes nacionais e
dos outros Estados Partes.
2. As entidades licitantes reconhecerão como ofertantes qualificados
aqueles que reúnam as condições requeridas para a habilitação, as quais
deverão conter somente os aspectos jurídicos, fiscais, econômicos,
financeiros e técnicos, conforme explicitados na Decisão do Conselho do
Mercado Comum prevista no artigo 30 deste Protocolo.
3. O previsto no parágrafo precedente será cumprido pelos ofertantes
originários dos outros Estados Partes mediante apresentação de
documentação equivalente, se houver, segundo sua legislação nacional,
conforme o estabelecido na Decisão do Conselho do Mercado Comum prevista
no artigo 30 deste Protocolo.
4. As entidades licitantes poderão exigir dos ofertantes uma garantia de
manutenção de oferta assim como, ao ofertante ganhador, as garantias da
execução.
5. Os procedimentos de qualificação se ajustarão ao seguinte:
a) as condições para a participação de ofertantes nos procedimentos de
licitação serão estabelecidas nos editais e se darão a conhecer com uma
antecedência que permita a participação da maior quantidade de
interessados dos Estados Partes;
b) na avaliação da capacidade econômico-financeira e técnica de um
ofertante, se reconhecerá, de igual forma, toda atividade exercida no
território de qualquer Estado Parte ou no território de outros Estados,
devendo as entidades dos Estados Partes assegurarem-se de que a
qualificação técnica estará limitada às áreas de maior relevância e
valor significativo do objeto da licitação;
c) as entidades não poderão condicionar a participação de um fornecedor
ou prestador de um Estado Parte a que lhe tenham sido atribuídos um ou
mais contratos ou à experiência prévia de trabalho no território desse
Estado Parte. Também não serão exigidas quantidades mínimas de contratos
executados ou prazos nos quais os mesmos tenham sido cumpridos. Não
obstante, para efeitos de qualificação técnica e quando a complexidade
do serviço ou da obra exigir, se poderá exigir dos prestadores
comprovação de experiência anterior, compatível em características e
quantidade, com o objeto a ser contratado, inclusive quanto às
instalações, equipamentos e pessoal técnico disponíveis para a execução
do contrato.
6. Cada um dos Estados Partes deverá:
a) assegurar que cada uma de suas entidades utilize um procedimento
único de qualificação. Quando a entidade justifique a necessidade de
recorrer a um procedimento diferente, poderá empregar procedimentos
adicionais ou distintos de qualificação, os quais deverão ser detalhados
no edital;
b) procurar reduzir ao mínimo as diferenças entre os procedimentos de
qualificação de suas entidades;
c) assegurar que as entidades, quando indefiram uma solicitação de
qualificação ou deixem de reconhecer a qualificação de um ofertante,
proporcionem aos interessados as razões de seu procedimento.
7. Nenhuma das disposições incluídas nos parágrafos precedentes impedirá
uma entidade de excluir um ofertante por motivos como falência ou
declarações falsas ou sanções que o inabilitem a contratar com entidades
dos Estados Partes.
Artigo 20 – LISTAS OU REGISTROS DE FORNECEDORES E PRESTADORES E ACESSO
AOS MESMOS
1. Os Estados Partes cujas entidades utilizem listas ou registros
permanentes de fornecedores de bens ou prestadores de serviços e obras
públicas qualificados assegurarão que:
a) os fornecedores e prestadores possam solicitar sua inscrição,
qualificação ou habilitação a qualquer momento;
b) todos os fornecedores e prestadores que o solicitem sejam incluídos
nessas listas ou registros com a brevidade possível e sem demoras
injustificadas; e
c) todos os fornecedores e prestadores incluídos nas listas ou registros
sejam notificados da suspensão temporária ou do cancelamento dessas
listas ou registros, ou de sua eliminação dos mesmos.
2. Quando se exija a inclusão em uma lista ou registro de fornecedores
ou prestadores, o objetivo não deverá ser outro que a acreditação da
idoneidade para contratar com o Estado, sem colocar barreiras à entrada
dos interessados de qualquer outro Estado Parte.
3. A inscrição em um Estado Parte para os ofertantes originários dos
outros Estados Partes se realizará mediante a apresentação de
documentação equivalente e em conformidade com a legislação nacional do
ofertante, de acordo com o disposto na Decisão do Conselho do Mercado
Comum prevista no artigo 30 deste Protocolo.
4. Os Estados Partes buscarão elaborar critérios comuns de qualificação
a fim de proceder ao reconhecimento mútuo de certificados emitidos pelos
respectivos registros nacionais de fornecedores ou prestadores.
5. Os Estados Partes poderão dispensar da legalização consular os
documentos nos procedimentos relativos às contratações públicas cobertas
por esse Protocolo.
6. Os Estados Partes poderão dispensar a apresentação de tradução
realizada por tradutor público nos procedimentos relativos às
contratações públicas cobertas por este Protocolo, quando os documentos
originais provenham dos referidos Estados Partes.
7. Os Estados Partes poderão exigir a legalização consular do documento
e/ou a tradução realizada por tradutor público, quando indispensável em
caso de litígio administrativo ou judicial.
Artigo 21 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Visando à supervisão eficaz das contratações, cada um dos Estados Partes
levantará estatísticas e proporcionará à Comisão de Comércio do MERCOSUL
um relatório anual sobre os contratos adjudicados, de acordo com os
critérios a serem adotados. O relatório estatístico seguirá o formato
estabelecido pela Decisão do Conselho do Mercado Comum, prevista no
artigo 30 deste Protocolo, e será difundido pelos Estados Partes através
de uma página web.
Artigo 22 – PUBLICIDADE DOS AVISOS DE LICITAÇÃO
1. Cada Estado Parte assegurará que suas entidades outorguem uma efetiva
divulgação das oportunidades de licitação geradas pelo processo de
contratacões públicas, de forma que os interessados de qualquer dos
Estados Partes contem com toda a informação necessária para tomar parte
nesse processo de contratação.
2. Os avisos de licitação serão publicados pelo menos uma vez e deverão
conter os elementos de informação necessários para permitir aos
interessados avaliar seu interesse em participar da mesma, incluindo
pelo menos:
a) nome e endereço da entidade contratante, incluindo, se possível,
número de telefax e endereço eletrônico;
b) tipo de procedimento de licitação;
c) síntese de seu objeto: tipo de obra, bem ou serviço, incluída a
natureza e quantidade e lugar de execução, no caso de obra pública ou
prestação de serviço;
d) informação de que se trata de uma licitação coberta pelo presente
Protocolo;
e) forma, lugar, data e horário onde os interessados poderão ter acesso
ao texto completo do edital, assim como informações adicionais sobre o
processo;
f) custo do edital e forma de pagamento, se corresponder; e
g) lugar, data e horário de entrega, abertura e avaliação das propostas.
3. Os avisos de licitação serão publicados nos prazos estabelecidos nos
parágrafos 7o e 8o deste artigo, no diário oficial nacional ou em outro
meio de divulgação oficial nacional especificado na Decisão do Conselho
do Mercado Comum. prevista no artigo 30 deste Protocolo.
4. Não obstante o disposto no parágrafo precedente, os Estados Partes
estimularão o uso de meios eletrônicos de divulgação para publicar os
avisos de licitação e a informação para participar em contratações
públicas, a fim de propiciar a maior transparência e publicidade.
5. Uma vez publicado o aviso de licitação, qualquer alteração no edital
implicará a obrigação de publicar um novo aviso com as mesmas
características da publicação anterior e o reinício dos prazos
regulamentares, exceto quando inquestionavelmente a alteração não afete
a formulação das propostas.
6. Visando a melhorar o acesso ao mercado de compras do Estado, cada
Estado Parte procurará implementar um sistema eletrônico único de
informação para a divulgação dos avisos de suas respectivas entidades.
7. Todo prazo estipulado para o processo de licitação deverá ser
suficiente para permitir a preparação e apresentação das ofertas. Nas
licitações públicas, o aviso deverá ser publicado pelo menos 40
(quarenta) dias consecutivos antes do prazo final para a entrega das
propostas.
8. Em caso de licitação por meio eletrônico, o prazo é de pelo menos 15
(quinze) dias consecutivos para bens e serviços e de 40 (quarenta) dias
consecutivos para obras públicas.
9. Os prazos de que tratam os parágrafos 7o e 8o serão contados a partir
da publicação do aviso de licitação ou da data de efetiva
disponibilidade do edital de licitação, o que ocorra por último.
Artigo 23 – EDITAL DE LICITAÇÃO
1. O edital de licitação estará a disposição do público a partir da
primeira data de publicação do aviso, seja para sua aquisição ou para
sua consulta sem custo, e deverá conter toda a informação necessária
para que os ofertantes possam apresentar corretamente suas ofertas,
incluindo como mínimo os seguintes itens:
a) nome e endereço da entidade licitante;
b) procedimento de licitação;
c) objeto da contratação prevista, incluída a natureza e quantidade dos
bens ou serviços que serão adquiridos ou obras que serão executadas e os
requisitos que devam ser cumpridos, com inclusão das especificações
técnicas, certificações de conformidade, planos, desenhos e instruções
que sejam necessárias;
d) condições para a participação na licitação, dentre as quais:
i) garantias;
ii) comprovação de idoneidade jurídica e fiscal, da qualificação técnica
e econômico-financeira no caso de obras, bens e serviços, quando for o
caso;
iii) prazo de entrega dos bens ou obras ou prestação dos serviços;
e) forma e idioma de apresentação das propostas;
f) moeda para apresentação das propostas e pagamento;
g) sanções pelo inadimplemento contratual;
h) lugar, dia e hora para a recepção da documentação e da proposta;
i) lugares, horários e meios de comunicação a distância, em que serão
fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à
licitação e às condições para o atendimento das obrigações necessárias
ao cumprimento de seu objetivo;
j) data prevista para o início e conclusão de entrega dos bens ou obras
ou prestação dos serviços;
k) critérios de avaliação das ofertas, incluindo qualquer outro fator
diferente do preço. Também, se for o caso, deverá constar uma clara
explicação da fórmula de ponderação dos fatores que se utilizem para a
seleção das ofertas;
l) lugar, dia e hora para a abertura e avaliação das propostas;
m) anexos que contenham:
i) projeto básico e/ou executivo;
ii) orçamento estimado, se for pertinente;
iii) modelo do contrato a ser assinado entre as Partes; e
iv) as especificações complementares e as normas de execução pertinentes
à licitação;
n) indicação de que o processo de contratação pública de que se trata
está coberto pelo presente Protocolo;
o) prazo de validade das ofertas, a partir do qual os fornecedores
ficarão liberados dos compromissos assumidos;
p) condições de pagamento e qualquer outra estipulação e condição;
q) indicação da legislação específica relacionada com a contratação e os
procedimentos de reclamação.
2. As entidades responderão prontamente a qualquer solicitação de
explicações formuladas por escrito de acordo com sua legislação
nacional.
Artigo 24 – RECEPÇÃO E ABERTURA DAS OFERTAS
1. As ofertas serão apresentadas por escrito, de acordo com as
disposições do edital, assegurando-se sua confidencialidade e
integridade até a data, hora e lugar estabelecidos no mesmo para a
abertura das ofertas. Quando o edital preveja expressamente, poderão ser
apresentadas ofertas em forma não escrita. Neste caso, as ofertas
deverão ser recebidas pela entidade contratante em ato público e
recolhidas em ata que será subscrita pelos representantes da entidade e
todos os ofertantes presentes.
2. Poderão apresentar ofertas todas as pessoas físicas ou jurídicas que
cumpram com as condições estabelecidas e que não tenham impedimentos
legais.
3. As entidades contratantes somente poderão permitir aos ofertantes
corrigir erros de forma não substanciais, sempre e quando tais correções
não alterem as condições de concorrência previamente estabelecidas.
4. As ofertas que a entidade receba vencido o prazo para sua
apresentação serão devolvidas sem abrir ou destruídas depois de vencido
o prazo de contestação legal.
5. A abertura das ofertas será realizada em ato público, em lugar e hora
determinados no edital. Será lavrada ata do ato de abertura, com
detalhamento das ofertas recebidas e se farão constar as observações dos
participantes que tenham interesse. A ata será assinada pelos
representantes da entidade e pelos ofertantes, de acordo com as
legislações nacionais vigentes.
6. As entidades contratantes não sancionarão nenhum ofertante por razões
atribuíveis exclusivamente a essa entidade.
7. A proposta apresentada pelo ofertante deverá incluir todo custo que
integre o valor final da contratação.
Artigo 25 – ADJUDICAÇÃO DE CONTRATOS
1. A entidade adjudicará o contrato ao fornecedor ou prestador
considerado capaz de executá-lo e cuja oferta seja a mais vantajosa, de
acordo com os critérios específicos de avaliação estabelecidos no
edital.
2. Para que possa ser considerada à adjudicação, uma oferta deve
cumprir, no momento da abertura, com os requerimentos do edital e deverá
ser de um fornecedor ou prestador que cumpra com as condições de
participação. Depois do ato de abertura, não poderão ser modificados os
termos e condições estipulados no edital.
3. As entidades não poderão condicionar a adjudicação de um contrato a
um fornecedor ou prestador a que lhe tenham sido atribuídos previamente
um ou mais contratos ou à experiência prévia de trabalho no território
do Estado Parte dessa entidade.
4. Se uma entidade receber uma proposta considerada inviável, poderá
verificar com o fornecedor ou prestador se o mesmo estará em condições
de cumprir os termos do contrato;
5. As ofertas apresentadas pelos fornecedores ou prestadores dos Estados
Partes não serão acrescidas com a imposição de encargos que introduzam
na comparação das mesmas uma discriminação entre os fornecedores ou
prestadores nacionais do Estado Parte onde se realiza a licitação e
aqueles dos outros Estados Partes.
6. As ofertas de bens, serviços e obras públicas dos Estados Partes
gozarão de uma preferência nas contratações públicas em relação às de
extra-zona. Essa preferência será efetivada através da oportunidade
concedida aos beneficiários do presente Protocolo de igualar a melhor
oferta, mantidas como mínimo as características técnicas apresentadas na
oferta inicial, sempre e quando a diferença entre estas não seja
superior a 3% (três por cento), conforme o critério de avaliação das
ofertas.
7. Em caso de empate entre as ofertas, de acordo com os critérios
específicos de avaliação estabelecidos no edital, os critérios de
desempate serão:
a) adjudicar-se-á o contrato ao ofertante dos Estados Partes;
b) em caso de empate entre prestadores ou fornecedores dos Estados
Partes, a entidade lhes solicitará uma nova oferta de preço. Persistindo
a situação de igualdade, a mesma se resolverá por meio de um sorteio
público.
8. A documentação referente aos processos de contratação pública deverá
ser guardada pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.
9. Um Estado Parte poderá solicitar informação adicional sobre a
adjudicação do contrato, em particular com respeito a ofertas que não
tenham sido escolhidas, para determinar se uma contratação se realizou
de maneira consistente com as disposições do presente Protocolo. Com
esse fim, o Estado Parte da entidade compradora fornecerá informação
sobre as características e vantagens relativas da oferta ganhadora e o
preço do contrato. O Estado Parte solicitante não poderá revelar a
referida informação adicional, salvo prévio consentimento do Estado
Parte que houver proporcionado a informação.
10. Depois de ser notificado o fornecedor selecionado, se procederá à
assinatura do contrato. Antes da mesma deverão ser apresentadas, quando
sejam requeridas, as garantias exigidas.
11. Se por qualquer razão o adjudicatário não assina o contrato ou não
efetiva a garantia, se poderá adjudicar o contrato à oferta seguinte,
desde que ofereça as mesmas condições da proposta ganhadora, e assim
sucessivamente.
12. As entidades contratantes poderão tornar sem efeito um processo de
licitação por razões de interesse da Administração devidamente
justificado, ou anulá-lo por vício ou ilegalidade.
Artigo 26 – PUBLICIDADE DOS RESULTADOS DAS LICITAÇÕES
1. Os Estados Partes assegurarão que suas entidades outorguem uma
efetiva divulgação dos resultados dos processos de contratação pública.
2. As entidades deverão disponibilizar a todos os fornecedores e
prestadores toda informação relativa ao procedimento de contratação e,
em especial, aos fundamentos da adjudicação e às características
relativas à oferta ganhadora.
3. Uma vez assinado o contrato, as entidades publicarão informação sobre
a contratação, incluindo: nome do fornecedor ou prestador favorecido,
valor, prazo de vigência e objeto do contrato, nome e localização da
entidade contratante e o tipo de procedimento de contratação utilizado.
4. As entidades publicarão esta informação no diário oficial nacional ou
outro meio de divulgação oficial nacional, que seja de fácil acesso para
fornecedores, prestadores e outros Estados Partes. Os meios de
divulgação serão especificados na Decisão do Conselho do Mercado Comum.
prevista no artigo 30 deste Protocolo. Os Estados Partes procurarão
disponibilizar essa informação ao público por meios eletrônicos.
Artigo 27 – RECLAMAÇÕES
1. Cada Estado Parte aplicará os procedimentos de recursos, impugnações
ou denúncias acessíveis a todos interessados que lhes assegurem a defesa
de seus interesses.
2. Com o objetivo de promover procedimentos de contratação justos,
abertos e imparciais, cada Estado Parte, de conformidade com as
legislações nacionais, deverá adotar e manter os procedimentos referidos
no parágrafo anterior de acordo com o seguinte:
a) cada Estado Parte permitirá aos interessados apresentar reclamações
em qualquer etapa do processo de contratação;
b) cada Estado Parte assegurará que suas entidades considerem de forma
oportuna e imparcial qualquer reclamação com respeito às contratações
cobertas por este Protocolo;
c) as entidades não poderão tomar uma decisão relativa a uma reclamação
sem haver dado a oportunidade de manifestação ao interessado;
d) uma vez esgotadas as instâncias administrativas, nenhum interessado
poderá ser impedido de recorrer a outras instâncias de reclamação.
IV – DISPOSIÇÕES INSTITUCIONAIS
Artigo 28 – DEFESA COMERCIAL E DA CONCORRÊNCIA
1. Aplicar-se-á o Protocolo de Defesa da Concorrência do MERCOSUL quando
atos praticados nos processos de licitação para compras governamentais
constituam infração à concorrência.
2. Até a entrada em vigor do Protocolo de Defesa da Concorrência do
MERCOSUL, serão aplicadas as normas do ordenamento jurídico nacional de
cada Estado Parte sobre a matéria.
3. Com relação às práticas de dumping e às ajudas de Estado que possam
eventualmente afetar as disposições do presente Protocolo, serão
aplicadas as disposições vigentes no MERCOSUL ou, em sua ausência, as
legislações nacionais pertinentes de cada Estado Parte.
Artigo 29 – SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
As controvérsias que possam surgir entre os Estados Partes com relação à
aplicação, à interpretação ou ao descumprimento dos compromissos
estabelecidos no presente Protocolo serão resolvidas de conformidade com
os procedimentos e mecanismos de solução de controvérsias vigentes no
MERCOSUL.
V – DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 30 – ANEXOS E REGULAMENTAÇÃO
1. Os anexos do presente Protocolo são parte integrante do mesmo.
2. O Conselho do Mercado Comum aprovará por Decisão:
- o mecanismo de conversão e reavaliação dos patamares previsto no
artigo 2.3;
- as listas de publicações previstas nos artigos 10.3, 22.3 e 26.4
- o glossário de termos previstos no artigo 16;
- as condições requeridas para a habilitação/qualificação e o
reconhecimento mútuo da documentação equivalente, previstas nos artigos
19.2, 19.3 e 20.3; e
- o formato do relatório estatístico previsto no artigo 21.
3. O Conselho do Mercado Comum poderá aprovar outras disposições
complementares relativas à aplicação do presente Protocolo.
Artigo 31 – REVISÃO
As condições de acesso aos mercados serão revistas, de comum acordo, por
iniciativa de um dos Estados Partes, 2 (dois) anos depois da entrada em
vigor do presente Protocolo, à luz dos princípios de gradualidade,
flexibilidade e equilíbrio previstos no Tratado de Assunção, como forma
de promover os interesses de todos os participantes, com base em
vantagens mútuas, com vistas a completar a liberalização do mercado.
Artigo 32 – VIGÊNCIA, ADESÃO E NOTIFICAÇÃO
1. O presente Protocolo, parte integrante do Tratado de Assunção,
entrará em vigor, para os dois primeiros Estados que o ratificarem, 30
(trinta) dias depois do depósito do segundo instrumento de ratificação.
Para os demais signatários entrará em vigor 30 (trinta) dias depois do
depósito dos respectivos instrumentos de ratificação na ordem em que
foram depositados.
2. A vigência do presente Protocolo estará condicionada à entrada em
vigor da Decisão do Conselho do Mercado Comum mediante a qual se aprovem
as disposições regulamentares.
3. Em matéria de adesão ou denúncia, regerão como um todo, para o
presente Protocolo, as normas estabelecidas pelo Tratado de Assunção. A
adesão ou denúncia ao Tratado de Assunção ou ao presente Protocolo,
significam, “ipso jure”, a adesão ou denúncia ao presente Protocolo e ao
Tratado de Assunção.
4. O Governo da República do Paraguai será o depositário do presente
Protocolo e dos instrumentos de ratificação, e enviará cópias
devidamente autenticadas dos mesmos aos Governos dos demais Estados
Partes.
NOTAS COMPLEMENTARES
Nota complementar ao artigo 5o – Tratamento Nacional
Brasil: Para os efeitos da aplicação do Decreto Lei No 37/66 e do
Decreto No 91.030/85, os bens cobertos pelo presente Protocolo serão
considerados bens sem similar nacional.
ANEXO
PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
I – OBJETO Y AMBITO DE APLICACION
Artículo 1 – OBJETO
1. El presente Protocolo tiene por objeto proporcionar a los proveedores
y prestadores establecidos en los Estados Partes y a los bienes,
servicios y obras públicas originarios de esos Estados Partes un
tratamiento no discriminatorio en el proceso de contrataciones
efectuadas por las entidades públicas.
2. Los procesos de contrataciones públicas de bienes, servicios y obras
públicas deberán ser realizados de forma transparente, observando los
principios básicos de legalidad, objetividad, imparcialidad, igualdad,
debido proceso, publicidad, vinculación al instrumento de la
convocatoria, concurrencia y los demás principios que concuerden con
ellos.
Artículo 2 – AMBITO DE APLICACIÓN
1. El presente Protocolo se aplica a las contrataciones públicas que las
entidades de todos los niveles de gobierno federales y sub-federales
celebren para la adquisición de bienes y servicios, cualquiera sea su
combinación, incluidas las obras públicas, mediante cualquier método
contractual, sin perjuicio de las reservas de los Estados Partes
establecidas en el Anexo A. Las entidades se detallan en el ANEXO I, los
bienes, servicios y obras públicas en los ANEXOS II, III y IV.
2. Estarán comprendidas en el presente Protocolo las contrataciones
públicas cuyo valor sea igual o superior a los umbrales establecidos en
el ANEXO V.
3. Los umbrales fijados en el ANEXO V serán convertidos de acuerdo con
los criterios que se establecerán por la Decisión del Consejo del
Mercado Común, prevista en el artículo 30 de este Protocolo.
4. Las contrataciones públicas financiadas total o parcialmente por
organismos internacionales quedarán sujetas a las normas de contratación
establecidas por los mismos, salvo que dichas normas admitan la
aplicación del presente Protocolo.
5. Las limitaciones de acceso a mercados y Trato Nacional para la
contratación de los servicios y obras públicas detallados en los ANEXOS
III y IV, estarán establecidas en las listas de compromisos específicos
del Protocolo de Montevideo sobre Comercio de Servicios del MERCOSUR. En
la prestación de servicios y obras públicas cubiertos por el presente
Protocolo serán observadas las disciplinas establecidas en el Protocolo
de Montevideo sobre Comercio de Servicios del MERCOSUR y en sus listas
de compromisos específicos.
6. Las contrataciones públicas bajo el régimen de delegaciones en
prestadores privados no están comprendidas en el presente Protocolo,
correspondiendo su tratamiento en los foros competentes del MERCOSUR.
7. El presente Protocolo no se aplicará a las obras y a los servicios,
que por disposiciones constitucionales o legales, sean prestados al
Estado directamente por entidades públicas.
8. Ninguna de las Partes puede preparar, designar o de otra forma
estructurar cualquier contratación pública con el propósito de evitar
las obligaciones de este Protocolo.
Artículo 3 – VALORACIÓN DE LOS CONTRATOS
1. Para la valoración de los contratos destinados a la adquisición de
bienes y servicios y obras públicas comprendidos en el presente
Protocolo se tomará en cuenta todo costo que influya en el valor final
de la contratación.
2. La elección del método de valoración no podrá ser utilizada con la
finalidad de impedir la aplicación del presente Protocolo ni se podrá
fraccionar una licitación con esa intención.
3 En los contratos adjudicados en partes separadas, así como en los de
ejecución continuada, la valoración de los mismos se realizará sobre la
base del valor total de los contratos durante todo el período de
vigencia, incluidas sus eventuales prórrogas o ampliaciones,
expresamente autorizadas en los contratos o en las legislaciones
nacionales.
4. En el caso de contratos cuyo plazo no esté determinado, la valoración
de los mismos se realizará de acuerdo con los criterios establecidos en
la legislación vigente en cada Estado Parte para cada modalidad
contractual o, en su defecto, se tomará como base el valor mensual
estimado multiplicado por 48 (cuarenta y ocho).
5. Cuando el pliego de licitación incluya cláusulas opcionales, la base
para la valoración será el valor total de la compra máxima permitida,
incluyendo todas las posibles compras optativas.
II – OBLIGACIONES Y DISCIPLINAS GENERALES
Artículo 4 – TRATO DE NACION MÁS FAVORECIDA
Respecto a las disposiciones establecidas por el presente Protocolo,
cada Estado Parte otorgará inmediata e incondicionalmente a los bienes y
servicios y obras públicas y a los proveedores y prestadores de
cualquier otro Estado Parte un trato no menos favorable de aquel que
conceda a los bienes y servicios y obras públicas y a los proveedores y
prestadores de cualquier otro Estado Parte o de terceros países.
Artículo 5 – TRATO NACIONAL
1. Con respecto a todas las leyes, reglamentos, medidas y prácticas que
afecten las contrataciones públicas cubiertas por este Protocolo, cada
Estado Parte otorgará a los bienes y servicios y obras públicas y a los
proveedores y prestadores de cualquier Estado Parte, conforme a los
ANEXOS del presente Protocolo, un trato no menos favorable del que
otorgue a sus propios bienes, servicios, obras públicas, proveedores y
prestadores, sin perjuicio de la facultad de cada Estado Parte a
mantener excepciones limitadas, conforme lo dispuesto en el ANEXO VI.
2. Ningún Estado Parte podrá:
a) discriminar a un proveedor o prestador establecido en cualquiera de
los Estados Partes por motivo de una afiliación o propiedad extranjera
o,
b) discriminar a un proveedor o prestador establecido en su territorio
en razón de que los bienes o servicios u obras públicas ofrecidos por
ese proveedor o prestador, para una contratación en particular, sean de
otro Estado Parte.
3. Las disposiciones del presente artículo no se aplicarán a los
derechos aduaneros o a cualesquiera otras cargas de naturaleza
equivalente que incidan sobre el comercio exterior, ni a otras
reglamentaciones de importación.
Artículo 6 – REGLAS DE ORIGEN.
Se aplican al presente Protocolo las reglas de origen vigentes en el
MERCOSUR.
Artículo 7 – DENEGACION DE BENEFICIOS
Un Estado Parte podrá denegar los beneficios derivados de este Protocolo
a un prestador de servicios o de obras públicas de otro Estado Parte,
previa notificación, durante el período comprendido entre la
presentación de ofertas y la adjudicación, cuando aquel Estado Parte
demuestre que el servicio o la obra pública está siendo ofertado por un
prestador de un país que no es Estado Parte del MERCOSUR o por una
empresa que no realiza actividades comerciales sustantivas en el
territorio de ninguno de los Estados Partes. Cualquier Estado Parte
interesado podrá plantear consultas vinculadas con este artículo en los
procesos de contrataciones que se efectúen en cualquier otro Estado
Parte.
Artículo 8 – COMPENSACIONES
Los Estados Partes podrán considerar compensaciones, entendiéndose por
éstas la ofertas adicionales al objeto principal de la contratación,
siempre que así fuera indicado en el pliego de licitación en las
contrataciones públicas de bienes, obras o servicios de relevancia
económica o tecnológica.
Artículo 9 – REQUISITOS TÉCNICOS
1. Las especificaciones técnicas que establezcan las características de
los bienes, servicios y obras públicas objeto de contratación, así como
las prescripciones relativas a los procedimientos de evaluación de la
conformidad, no se elaborarán, adoptarán ni aplicarán para anular o
limitar la competencia, crear obstáculos innecesarios al comercio o
discriminar a oferentes.
2. Las especificaciones técnicas se formularán en función de las
propiedades de uso y empleo del bien y al destino del servicio u obra
pública, e incluirán requisitos objetivos que sean esenciales al
cumplimento del objeto de la contratación.
3. Las especificaciones técnicas procurarán hacer referencia, siempre
que sea apropiado, a las normas de la Asociación MERCOSUR de
Normalización, o a normas internacionales o, aún, a normas nacionales.
4. Los Estados Partes se asegurarán que las especificaciones técnicas a
ser establecidas por las entidades no exijan ni hagan referencia alguna
a determinada marca o nombre comercial, patente, diseño o tipo, origen
específico de bienes o proveedor o prestador a menos que no haya otra
manera suficientemente precisa o comprensible de describir los
requisitos de la contratación y siempre que, en tales casos, se incluyan
en el pliego de la licitación expresiones tales como “o equivalente”.
5. Cada uno de los Estados Partes se asegurará que sus entidades no
soliciten ni acepten de cualquier persona o empresa que tenga un interés
comercial en el contrato, asesoramiento susceptible de ser utilizado en
la preparación de las especificaciones técnicas del contrato con la
finalidad de anular o limitar la competencia.
Artículo 10. REGLAMENTACION NACIONAL
1. El presente Protocolo será aplicado en conjunto con la legislación
específica de cada Estado Parte.
2. Cada Estado Parte velará para que sus leyes, reglamentos,
procedimientos y las prácticas que apliquen las entidades que figuran en
el ANEXO I y sus asociaciones de calificación técnica de empresas y
profesionales prestadores de servicios estén en conformidad con las
disposiciones del presente Protocolo.
3. Cada Estado Parte publicará y pondrá a disposición toda ley,
reglamentación, resolución administrativa de aplicación general,
procedimiento de aplicación específica, así como sus modificaciones,
relativos a las contrataciones públicas comprendidas en este Protocolo,
incluso si correspondiere cláusulas contractuales modelo, mediante su
inserción en las publicaciones referidas en la Decisión del Consejo del
Mercado Común prevista en el artículo 30 de este Protocoloblicaciones
refe GNS/W/120 de lrdo con el documento MTN GNotocolo, dentro de los .
4. Cada Estado Parte velará para que todas las medidas que afecten a las
contrataciones públicas sean administradas de manera razonable, objetiva
e imparcial.
5. Cada Estado Parte mantendrá o establecerá instancias o procedimientos
judiciales, arbitrales o administrativos con vistas a solucionar los
eventuales conflictos en materia de contrataciones gubernamentales para
la provisión de bienes y prestación de servicios y obras públicas.
6. Cada Estado Parte procurará implementar un sistema electrónico
unificado para la difusión de la información referida en el párrafo 3 de
este artículo.
Artículo 11 – INFORMACIÓN CONFIDENCIAL
No obstante a lo establecido en el artículo 1 párrafo 2, ninguna
disposición del presente Protocolo será interpretada en el sentido de
imponer a un Estado Parte la obligación de revelar informaciones cuya
divulgación considere contraria a los intereses esenciales de la
seguridad, o cuando su divulgación pueda constituir un impedimento para
el cumplimiento de las leyes, o sea contraria al interés público, o dañe
los intereses comerciales de empresas públicas o privadas, o que sean
ajenas al objeto específico del presente Protocolo.
Artículo 12 – EXCEPCIONES GENERALES
1. Ninguna disposición del presente Protocolo se interpretará en el
sentido de impedir a un Estado Parte la adopción de medidas que
considere necesarias para proteger sus intereses esenciales en materia
de contrataciones relativas a la seguridad y defensa nacional.
2. Ninguna disposición de este Protocolo se interpretará en el sentido
de impedir a un Estado Parte establecer o mantener las medidas que sean
necesarias para proteger la moral, el orden y la seguridad públicos, la
vida o la salud humana, animal o vegetal, siempre que tales medidas no
se apliquen de modo que constituyan un medio de discriminación
arbitraria o injustificable, o que impliquen una restricción encubierta
del comercio entre los Estados Partes.
Artículo 13 – MODIFICACIONES Y RECTIFICACIONES DE LISTAS DE ENTIDADES
1. Nada de lo dispuesto en este Protocolo se interpretará en el sentido
de impedir a un Estado Parte retirar a una entidad cubierta por este
Protocolo, cuando se haya eliminado o perdido el control efectivo del
Estado sobre ella.
2. Ningún Estado Parte podrá retirar entidades cubiertas por el presente
Protocolo con el objetivo de evitar el cumplimiento de las obligaciones
en él previstas.
3. El retiro de una entidad cubierta por el presente Protocolo será
objeto de una comunicación a la Comisión de Comercio del MERCOSUR en la
reunión siguiente a dicho retiro.
4. Cuando sea retirada una entidad cubierta por el presente Protocolo,
cualquier Estado Parte podrá, en un plazo de 90 (noventa) días corridos
contados a partir de la notificación fehaciente, solicitar la apertura
de negociaciones con vistas a obtener compensaciones, con el fin de
restablecer el equilibrio de la cobertura. No corresponderá compensar
cuando el retiro de una entidad se deba a que se haya eliminado o
perdido el control efectivo del Estado sobre ella o que sus
adquisiciones se utilicen en la producción de bienes o en la prestación
de servicios u obras que se vendan o presten en mercados desregulados en
competencia con empresas no obligadas por el presente Protocolo.
5. No obstante lo expresado en los párrafos anteriores, un Estado Parte
podrá realizar rectificaciones exclusivamente de forma a sus listas en
los ANEXOS, notificando dichas rectificaciones a la Comisión de Comercio
del MERCOSUR en la reunión siguiente a dichas rectificaciones.
Artículo 14 – NEGOCIACIONES FUTURAS.
1. Los Estados Partes se comprometen a desarrollar negociaciones futuras
a través de sucesivas rondas de negociación a efectos de completar la
liberalización del mercado de las contrataciones públicas en el
MERCOSUR.
2. La primera ronda de negociaciones se iniciará a más tardar al final
del segundo año de la entrada en vigencia del presente Protocolo.
3. Las rondas de negociación posteriores se llevarán a cabo por lo menos
cada 2 (dos) años.
4. En dichas negociaciones, los Estados Partes se abocarán a:
a) evaluar la aplicación del presente Protocolo;
b) hacer los mejores esfuerzos para ampliar la cobertura del presente
Protocolo.
c) revisar el valor de los umbrales.
5. Antes de dichas negociaciones, los Estados Partes consultarán con sus
gobiernos sub-federales, con miras a lograr compromisos, sobre una base
voluntaria, para la incorporación a este Protocolo de las contrataciones
efectuadas por las entidades y empresas de dichos niveles.
Artículo 15 – COOPERACIÓN TÉCNICA ENTRE PAÍSES DEL MERCOSUR
1. Los Estados Partes cooperarán, en términos mutuamente acordados, para
lograr un mayor entendimiento de sus sistemas de contrataciones públicas
y estadísticos conexos, con miras a lograr el mayor acceso a las
oportunidades en las contrataciones públicas para sus proveedores y
prestadores.
2. Los Estados Partes intercambiarán información concerniente a los
programas de capacitación y orientación que se desarrollan en materia de
contrataciones públicas en sus respectivos países, procurando la
participación de los otros Estados Partes en dichos emprendimientos.
3. Los Estados Partes procurarán desarrollar programas conjuntos de
cooperación técnica con vistas a propiciar un mayor entendimiento sobre
los respectivos sistemas de contrataciones públicas.
III – REGLAS Y PROCEDIMIENTOS
Artículo 16 – PROCEDIMIENTOS
A efectos del presente Protocolo, las contrataciones públicas efectuadas
conforme al artículo 2 serán realizadas mediante licitación pública o
contratación directa, de acuerdo con las reglas establecidas en el
presente Protocolo y con las definiciones que constan en el glosario que
será aprobado por la Decisión del Consejo del Mercado Común prevista en
el artículo 30 de este Protocolo.
Artículo 17 – REGLAS GENERALES
1. Los Estados Partes asegurarán que los procesos de licitación se
apliquen de manera no discriminatoria, haciendo efectivos los principios
de igualdad, concurrencia y transparencia, cualquiera sean los
procedimientos de licitación o selección adoptados.
2. Los Estados Partes se asegurarán que en las licitaciones públicas sus
entidades no establezcan especificaciones o cláusulas cuyo cumplimiento
sólo sea factible para determinada persona o entidad, de manera que el
llamado esté dirigido a favorecer situaciones particulares.
3. Para ello, cada uno de los Estados Partes se asegurará que sus
entidades proporcionen a todos los proveedores o prestadores igual
acceso a la información respecto a una contratación y no suministrarán
información privilegiada sobre una contratación pública determinada de
forma tal que tenga por efecto impedir el carácter competitivo del
proceso licitatorio.
Artículo 18 – REGLAS PARA LA CONTRATACION DIRECTA
1. Una entidad de un Estado Parte podrá utilizar los procedimientos de
contratación directa en los casos previstos en el párrafo 2 de este
artículo, a condición de que no se utilicen aquellos procedimientos para
evitar la competencia máxima posible o de forma que constituya un medio
de discriminación entre proveedores de bienes y prestadores de servicios
u obras de los otros Estados Partes o de protección a los proveedores de
bienes y prestadores de servicios u obras nacionales.
2. Una entidad podrá adoptar procedimientos de contratación directa en
las siguientes circunstancias:
a) en ausencia de ofertas en respuesta a una convocatoria de licitación
pública o cuando las ofertas presentadas hayan resultado inadmisibles
y/o no se ajusten a los requisitos esenciales del pliego de licitación,
cuando justificadamente la licitación no pueda ser repetida sin
perjuicio para la entidad contratante la licitación y siempre que en el
contrato adjudicado no se modifiquen las condiciones preestablecidas;
b) cuando, por tratarse de obras de arte, o por razones relacionadas con
la protección de derechos exclusivos, o cuando por razones técnicas no
haya competencia, los bienes, servicios u obras sólo puedan
suministrarse por un proveedor de bienes o un prestador de servicios u
obras determinado sin que existan otras alternativas o sustitutos
razonables;
c) hasta donde sea estrictamente necesario, cuando, por razones de
extrema urgencia o emergencia debidas a acontecimientos que la entidad
no pueda prever o evitar, no fuera posible obtener los bienes o
servicios u obras a tiempo mediante licitaciones públicas o su
realización perjudicara seriamente las actividades de la entidad
contratante y solamente para los bienes necesarios a atender la
situación urgente y fracciones de obras y servicios que puedan ser
concluidos en el plazo máximo de 180 (ciento ochenta) días seguidos e
ininterrumpidos, contados a partir del acto administrativo a través del
cual se declare la necesidad de realizar una contratación directa,
siendo vedada la prórroga de los respectivos contratos;
d) para la adquisición de componentes o piezas de origen nacional o
extranjero, necesarios para el mantenimiento de equipos durante el
período de garantía técnica, al proveedor original de esos equipos
cuando tal condición de exclusividad fuese indispensable para la
vigencia de la garantía;
e) cuando se trate de contrataciones adicionales del proveedor inicial
de bienes o del prestador inicial de servicios ya sea como partes de
repuesto o servicios continuos para materiales, servicios o
instalaciones existentes, o como ampliación de materiales, servicios o
instalaciones existentes, cuando un cambio de proveedor de bienes o
prestador de servicios obligaría a la entidad a adquirir equipo o
servicios que no se ajustaran al requisito de ser intercambiables con el
equipo o los servicios ya existentes;
f) cuando en el curso y para la ejecución de un determinado contrato de
investigación, experimentación, estudio o fabricación original, surja la
necesidad de adquirir un prototipo o un primer bien o servicio. Una vez
que se hayan cumplido los contratos de esa clase, la compra de bienes o
servicios que se efectúen como consecuencia de ellos se ajustarán a los
procedimientos de licitación;
g) en contratos con profesionales o entidades considerados, en su campo
de actuación, de notoria especialización, derivada del desempeño previo,
estudios, experiencia, publicaciones, organización, equipos, personal
técnico o de otros requisitos relacionados con sus actividades, que
permitan inferir que su trabajo es esencial e indiscutiblemente el más
adecuado para la plena satisfacción del contrato;
h) cuando una entidad requiera servicios de consultoría relacionados con
aspectos de naturaleza confidencial, cuya difusión pudiera
razonablemente esperarse que comprometa información confidencial del
sector público, cause perturbaciones económicas serias o, de forma
similar, sea contraria al interés público, y
i) en los casos en que la legislación del Estado Parte prevea la
contratación directa de entidades integrantes o controladas por la
Administración, de instituciones sin fines lucrativos dedicadas a la
asistencia social, a la enseñanza, a la investigación y al desarrollo
institucional, y para contratación con recursos de dichas instituciones
siempre que sean utilizados exclusivamente para la investigación
científica y tecnológica.
Artículo 19 – CALIFICACIÓN DE PROVEEDORES Y PRESTADORES
1. En el proceso de calificación de los oferentes de bienes, servicios y
obras públicas, las entidades no discriminarán entre oferentes
nacionales y aquellos de los otros Estados Partes.
2. Las entidades licitantes reconocerán como oferentes calificados a
aquellos que reúnan las condiciones requeridas para la habilitación, las
que deberán contener solamente los aspectos jurídicos, fiscales,
económicos, financieros y técnicos, conforme se explicitan en la
Decisión del Consejo del Mercado Común prevista en el artículo 30 de
este Protocolo.
3. Lo previsto en el ítem precedente será cumplido por los oferentes
originarios de los otros Estados Partes, mediante la presentación de
documentación equivalente, si la hubiere, según su legislación nacional,
conforme lo establecido en la Decisión del Consejo del Mercado Común
prevista en el artículo 30 de este Protocolo.
4. Las entidades licitantes podrán exigir a los oferentes una garantía
de mantenimiento de oferta así como, al oferente ganador, las garantías
de la ejecución.
5. Los procedimientos de calificación se ajustarán a lo siguiente:
a) las condiciones para la participación de oferentes en los
procedimientos de licitación se establecerán en los pliegos y se darán a
conocer con una antelación tal que permita la participación de la mayor
cantidad de interesados de los Estados Partes.
b) en la evaluación de la capacidad económico-financiera y técnica de un
oferente se reconocerá, de igual forma, toda actividad ejercida en el
territorio de cualquier Estado Parte o en el territorio de otros
Estados, debiendo las entidades de los Estados Partes asegurarse que la
calificación técnica estará limitada a las áreas de mayor relevancia y
valor significativo del objeto de la licitación.
c) las entidades no podrán condicionar la participación de un proveedor
o prestador de un Estado Parte a que se le haya asignado uno o más
contratos o a la experiencia previa de trabajo en territorio de ese
Estado Parte. Tampoco se exigirán cantidades mínimas de contratos
ejecutados o plazos en que los mismos fueron cumplidos. No obstante, a
los efectos de la calificación técnica y cuando la complejidad del
servicio o de la obra lo exija, se podrá exigir de los prestadores
comprobación de experiencia anterior compatible en características y
cantidad con el objeto a ser contratado, inclusive en cuanto a las
instalaciones, equipos y personal técnico disponibles para la ejecución
del contrato.
6. Cada uno de los Estados Partes deberá:
a) asegurar que cada una de sus entidades utilice un procedimiento único
de calificación. Cuando la entidad justifique la necesidad de recurrir a
un procedimiento diferente, podrá emplear procedimientos adicionales o
distintos de calificación, los que deberán ser detallados en el pliego;
b) procurar reducir al mínimo las diferencias entre los procedimientos
de calificación de sus entidades;
c) asegurar que las entidades, cuando rechacen una solicitud de
calificación, o dejen de reconocer calificación de un oferente,
proporcionen a los interesados las razones de su proceder.
7. Ninguna de las disposiciones incluidas en los párrafos precedentes
impedirá a una entidad excluir a un oferente por motivos tales como
quiebra o declaraciones falsas o sanciones que lo inhabiliten para
contratar con entidades de los Estados Partes.
Artículo 20 – LISTAS O REGISTROS DE PROVEEDORES Y PRESTADORES Y ACCESO A
LOS MISMOS
1. Los Estados Partes cuyas entidades utilicen listas o registros
permanentes de proveedores de bienes o prestadores de servicios y obras
públicas calificados asegurarán que:
a) Los proveedores y prestadores puedan solicitar su inscripción,
calificación o habilitación en todo momento;
b) todos los proveedores y prestadores que así lo soliciten, sean
incluidos en dichas listas o registros a la brevedad posible y sin
demoras injustificadas;
c) todos los proveedores y prestadores incluidos en las listas o
registros sean notificados de la suspensión temporaria o de la
cancelación de esas listas o registros o de su eliminación de los
mismos.
2. Cuando se exija la inclusión en una lista o registro de proveedores o
prestadores, el objetivo no deberá ser otro que la acreditación de la
idoneidad para contratar con el Estado, sin poner trabas al ingreso para
los interesados de cualquier otro Estado Parte.
3. La inscripción en un Estado Parte para los oferentes originarios de
los otros Estados Partes se llevará a cabo mediante la presentación de
documentación equivalente y acorde a la legislación nacional del
oferente, conforme lo dispuesto por la Decisión del Consejo del Mercado
Común prevista en el artículo 30 de este Protocolo.
4. Los Estados Partes buscarán elaborar criterios comunes de
calificación a fin de proceder al reconocimiento mutuo de certificados
emitidos por los respectivos registros nacionales de proveedores o
prestadores.
5. Los Estados Partes podrán dispensar de la legalización consular a los
documentos en los procedimientos relativos a las contrataciones públicas
cubiertas por este Protocolo.
6. Los Estados Partes podrán dispensar de la presentación de traducción
realizada por traductor público en los procedimientos relativos a las
contrataciones públicas cubiertas por este Protocolo, cuando los
documentos originales provengan de dichos Estados Partes.
7. Los Estados Partes podrán exigir la legalización consular del
documento y/o la traducción realizada por traductor público, cuando ello
fuese indispensable en caso de litigio en la vía administrativa o
judicial.
Artículo 21 – SISTEMA DE INFORMACIONES
Con miras a la supervisión eficaz de las contrataciones, cada uno de los
Estados Partes recabará estadísticas y proporcionará a la Comisión de
Comercio del MERCOSUR un informe anual sobre los contratos adjudicados,
según los criterios a ser adoptados. El informe estadístico seguirá el
formato establecido por la Decisión del Consejo del Mercado Común,
prevista en el artículo 30 de este Protocolo, y será difundido por los
Estados Partes a través de una página web.
Artículo 22 – PUBLICIDAD DE LOS AVISOS DE LICITACION
1. Cada Estado Parte se asegurará que sus entidades otorguen una
efectiva divulgación de las oportunidades de licitación generadas por el
proceso de contrataciones públicas, de manera tal que los interesados de
cualquiera de los Estados Partes cuenten con toda la información
requerida para tomar parte en ese proceso de contratación.
2. Los avisos de licitación serán publicados por lo menos una vez y
deberán contener los elementos de información necesarios para permitir a
los interesados evaluar su interés en participar en la misma, incluyendo
por lo menos:
a) nombre y dirección de la entidad contratante incluyendo, si es
posible, número de telefacsímil y dirección electrónica;
b) tipo de procedimiento de licitación;
c) síntesis de su objeto: tipo de obra, bien o servicio, incluida la
naturaleza y cantidad y lugar de ejecución en caso de obra pública o
prestación de servicio;
d) información de que se trata de una licitación cubierta por el
presente Protocolo;
e) forma, lugar, fecha y horario donde los interesados podrán acceder el
texto completo del pliego, así como informaciones adicionales sobre el
proceso;
f) costo del pliego y forma de pago, si correspondiere;
g) lugar, fecha y horario de entrega, apertura y evaluación de las
propuestas.
3. Los avisos de licitación serán publicados en los plazos establecidos
en los párrafos 7 y 8 de este artículo en el diario oficial nacional u
otro medio de divulgación oficial nacional especificado en la Decisión
del Consejo del Mercado Común prevista en el artículo 30 de este
Protocolo.
4. No obstante lo dispuesto en el ítem precedente, los Estados Partes
estimularán el uso de medios electrónicos de divulgación para publicar
los avisos de licitación y la información para participar en
contrataciones públicas, a fin de propiciar la mayor transparencia y
publicidad.
5. Una vez publicado el aviso de licitación, cualquier alteración en el
pliego implicará la obligación de publicar un nuevo aviso de las mismas
características de la publicación anterior y el reinicio de los plazos
reglamentarios, excepto cuando incuestionablemente la alteración no
afecte la formulación de las propuestas.
6. Con miras a mejorar el acceso al mercado de compras del estado, cada
Estado Parte procurará implementar un sistema electrónico único de
información para la divulgación de los avisos de sus respectivas
entidades.
7. Todo plazo estipulado para el proceso de licitación deberá ser
suficiente para permitir la preparación y presentación de las ofertas.
En las licitaciones públicas, el aviso deberá ser publicado por lo menos
40 (cuarenta) días corridos antes del plazo final para la entrega de las
propuestas.
8. En casos de licitación por medio electrónico, el plazo es de por lo
menos 15 (quince) días corridos para bienes y servicios y de 40
(cuarenta) días corridos para obras públicas.
9. Los plazos de que tratan los ítem 7 y 8 serán contados a partir de la
publicación del aviso de licitación o de la fecha de efectiva
disponibilidad del pliego de licitación, lo que ocurra último.
Artículo 23 – PLIEGO DE LICITACION
1. El pliego de licitación estará a disposición del público a partir de
la primera fecha de publicación del aviso, ya sea a fin de adquirirlo o
bien para su consulta sin costo, y deberá contener toda la información
necesaria para que los oferentes puedan presentar correctamente sus
ofertas, incluyendo como mínimo los siguientes ítem:
a) nombre y dirección de la entidad licitante;
b) procedimiento de licitación;
c) objeto de la contratación prevista, incluida la naturaleza y cantidad
de los bienes o servicios que se van a adquirir u obras que se van a
ejecutar y los requisitos que deban ser cumplidos, con inclusión de las
especificaciones técnicas, las certificaciones de conformidad, planos,
diseños e instrucciones que sean necesarios;
d) condiciones para la participación en la licitación, entre las cuales:
i) garantías;
ii) comprobación de idoneidad jurídica y fiscal, de la calificación
técnica y económico-financiera en el caso de obras, bienes y servicios,
cuando fuera el caso;
iii) plazo de entrega de los bienes u obras o prestación de los
servicios;
e) forma e idioma de presentación de las propuestas;
f) moneda para la presentación de las propuestas y el pago;
g) sanciones por incumplimiento contractual;
h) lugar, día y hora para la recepción de la documentación y de la
propuesta;
i) lugares, horarios y medios de comunicación a distancia en que serán
suministrados elementos, informaciones y aclaraciones relativas a la
licitación y a las condiciones para la atención de las obligaciones
necesarias al cumplimiento de su objetivo;
j) fecha prevista para el inicio y conclusión de entrega de los bienes u
obras o prestación de los servicios;
k) criterios de evaluación de las ofertas, incluyendo cualquier otro
factor diferente del precio. También, de ser el caso, deberá constar una
clara explicación de la fórmula de ponderación de los factores que se
utilicen para la selección de las ofertas;
l) lugar, día y hora para la apertura y evaluación de las propuestas;
m) anexos que contengan:
i) proyecto básico y/o ejecutivo;
ii) presupuesto estimado, de ser pertinente;
iii) modelo del contrato a ser firmado entre las Partes; y
iv) las especificaciones complementarias y las normas de ejecución
pertinentes a la licitación;
n) indicación de que el proceso de contratación pública de que se trata
está cubierto por el presente Protocolo;
o) plazo de validez de las ofertas, a partir del cual los oferentes
quedarán liberados de los compromisos asumidos;
p) condiciones de pago, y cualquiera otra estipulación y condición;
q) indicación de la legislación específica relacionada con la
contratación y los procedimientos de reclamación.
2. Las entidades responderán con prontitud a cualquier solicitud de
explicaciones formuladas por escrito de acuerdo con su legislación
nacional.
Artículo 24 – RECEPCION Y APERTURA DE LAS OFERTAS
1. Las ofertas serán presentadas por escrito, de acuerdo con las
disposiciones del pliego, asegurándose su confidencialidad e integridad
hasta la fecha, hora y lugar establecidos en el mismo para la apertura
de las ofertas. Cuando el pliego lo prevea expresamente, podrán
presentarse ofertas en forma no escrita. En este caso, las ofertas
deberán ser recibidas por la entidad contratante en acto público y
recogidas en un acta que será suscripta por los representantes de la
entidad y todos los oferentes presentes.
2. Podrán presentar ofertas todas las personas físicas o jurídicas que
cumplan con las condiciones establecidas y que no tengan impedimentos
legales.
3. Las entidades contratantes sólo podrán permitir a los oferentes
corregir errores de forma no sustanciales, siempre y cuando dichas
correcciones no alteren las condiciones de competencia previamente
establecidas.
4. Las ofertas que la entidad reciba vencido el plazo para su
presentación serán devueltas sin abrir o destruidas después de vencido
el plazo de contestación legal.
5. La apertura de las ofertas será realizada en acto público, en lugar y
hora determinados en el pliego. Se levantará un acta del acto de
apertura con un detalle de las ofertas recibidas y se harán constar las
observaciones de los participantes que tengan interés. El acta será
firmada por los representantes de la entidad y por los oferentes, de
acuerdo a las legislaciones nacionales vigentes.
6. Las entidades contratantes no sancionarán a ningún oferente por
razones atribuibles exclusivamente a dicha entidad.
7. La propuesta presentada por el oferente deberá incluir todo costo que
integre el valor final de la contratación.
Artículo 25 – ADJUDICACION DE CONTRATOS
1. La entidad adjudicará el contrato al proveedor o prestador al que
haya considerado con capacidad de ejecutarlo y cuya oferta sea la más
ventajosa, de acuerdo con los criterios específicos de evaluación
establecidos en el pliego.
2. Para que pueda considerarse para la adjudicación, una oferta debe
cumplir, al momento de la apertura, con los requerimientos del pliego y
deberá ser de un proveedor o prestador que cumpla con las condiciones de
participación. Luego del acto de apertura, no se podrán modificar los
términos y condiciones estipuladas en el pliego.
3. Las entidades no podrán condicionar la adjudicación de un contrato a
un proveedor o prestador a que se le hayan asignado previamente uno o
más contratos o a la experiencia previa de trabajo en el territorio del
Estado Parte de esa entidad.
4. Si una entidad recibiese una propuesta considerada inviable, podrá
verificar con el proveedor o prestador si el mismo estará en condiciones
de cumplir los términos del contrato;
5. Las ofertas presentadas por los proveedores o prestadores de los
Estados Partes no serán incrementadas por cargas impositivas que
introduzcan en la comparación de las mismas una discriminación entre los
proveedores o prestadores nacionales del Estado Parte donde se efectúa
la licitación y aquellos de los otros Estados Partes.
6. Las ofertas de bienes, servicios y obras públicas de los Estados
Partes gozarán de una preferencia en las contrataciones públicas
respecto a las de extrazona. Dicha preferencia se hará efectiva a través
de la oportunidad concedida a los beneficiarios del presente Protocolo
de igualar la mejor oferta, mantenidas como mínimo las características
técnicas presentadas en la oferta inicial, siempre y cuando la
diferencia entre estas no sea superior al 3% (tres por ciento), conforme
el criterio de evaluación de las ofertas.
7. En caso de empate entre las ofertas, de acuerdo con los criterios
específicos de evaluación establecidos en el pliego, los criterios de
desempate serán:
a. Se adjudicará el contrato al oferente de los Estados Partes;
b. En caso de empate entre prestadores o proveedores de los Estados
Partes, la entidad les solicitará una nueva oferta de precio. De
persistir la situación de igualdad, la misma se resolverá a través de un
sorteo público.
8. La documentación referente a los procesos de contratación pública
deberá ser guardada como mínimo por 5 (cinco) años.
9. Un Estado Parte podrá solicitar información adicional sobre la
adjudicación del contrato, en particular con respecto a ofertas que no
hayan sido elegidas, para determinar si una contratación se realizó de
manera consistente con las disposiciones del presente Protocolo. Para
tal efecto, el Estado Parte de la entidad compradora dará información
sobre las características y ventajas relativas de la oferta ganadora y
el precio del contrato. El Estado Parte solicitante no podrá revelar la
referida información adicional, salvo previo consentimiento del Estado
Parte que hubiera proporcionado la información.
10. Luego de ser notificado el oferente seleccionado, se procederá a la
firma del contrato. Antes de la misma, deberán ser presentadas, cuando
sean requeridas, las garantías exigidas.
11. Si por cualquier razón el adjudicatario no firma el contrato o no
hace efectiva la garantía, se podrá adjudicar el contrato a la siguiente
oferta, en tanto que ofrezca las mismas condiciones de la propuesta
ganadora, y así sucesivamente.
12. Las entidades contratantes podrán dejar sin efecto un proceso de
licitación por razones de interés de la Administración debidamente
justificado, o anularlo por vicio o ilegalidad.
Artículo 26 – PUBLICIDAD DE LOS RESULTADOS DE LAS LICITACIONES
1. Los Estados Partes se asegurarán que sus entidades otorguen una
efectiva divulgación de los resultados de los procesos de contrataciones
públicas.
2. Las entidades deberán poner a disposición de todos los proveedores y
prestadores toda la información relativa al procedimiento de
contratación y, en especial, a los fundamentos de la adjudicación y de
las características relativas de la oferta ganadora.
3. Una vez firmado el contrato, las entidades publicarán información
sobre la contratación, incluyendo: nombre del proveedor o prestador
favorecido, valor, plazo de vigencia y objeto del contrato, nombre y
ubicación de la entidad contratante y el tipo de procedimiento de
contratación utilizado.
4. Las entidades publicarán esta información en el diario oficial
nacional y/u otro medio de divulgación oficial nacional de fácil acceso
para proveedores, prestadores y otros Estados Partes. Los medios de
divulgación serán especificados en la Decisión del Consejo del Mercado
Común prevista en el artículo 30 de este Protocolo, Los Estados Partes
procurarán poner esta información a disposición del público a través de
medios electrónicos.
Artículo 27 – RECLAMACIONES
1. Cada Estado Parte aplicará los procedimientos de recursos,
impugnaciones o denuncias accesibles a todo interesado, que les aseguren
la defensa de sus intereses.
2. Con el objeto de promover procedimientos de contratación justos,
abiertos e imparciales, cada Estado Parte, de conformidad con las
legislaciones nacionales, deberá adoptar y mantener los procedimientos
referidos en el párrafo anterior de acuerdo con lo siguiente:
a) cada uno de los Estados Partes permitirá a los interesados presentar
reclamaciones en cualquier etapa del proceso de contratación
b) cada uno de los Estados Partes se asegurará que sus entidades
consideren en forma oportuna e imparcial cualquier reclamación respecto
a las contrataciones cubiertas por este Protocolo;
c) las entidades no podrán tomar una decisión relativa a una reclamación
sin haber dado la oportunidad de manifestación al interesado.
d) una vez agotadas las instancias administrativas, ningún interesado
podrá ser impedido de recurrir a otras instancias de reclamación.
IV – DISPOSICIONES INSTITUCIONALES
Artículo 28 – DEFENSA COMERCIAL Y DE LA COMPETENCIA
1. Se aplicará el Protocolo de Defensa de la Competencia del MERCOSUR
cuando actos practicados en los procesos de licitación para compras
gubernamentales constituyan infracción a la competencia;
2. Hasta la entrada en vigencia del Protocolo de Defensa de la
Competencia del MERCOSUR se aplicarán las normas del ordenamiento
jurídico nacional de cada Estado Parte en la materia.
3. En relación con las prácticas de dumping y las ayudas de Estado que
puedan eventualmente afectar las disposiciones del presente Protocolo,
se aplicarán las disposiciones vigentes en el MERCOSUR o en su ausencia
las legislaciones nacionales pertinentes de cada Estado Parte.
Artículo 29 – SOLUCION DE CONTROVERSIAS
Las controversias que puedan surgir entre los Estados Partes con
relación a la aplicación, interpretación o incumplimiento de los
compromisos establecidos en el presente Protocolo, serán resueltas de
conformidad con los procedimientos y mecanismos de solución de
controversias vigentes en el MERCOSUR.
V – DISPOSICIONES FINALES
Artículo 30 – ANEXOS Y REGLAMENTACION
1. Los anexos del presente Protocolo son parte integrante del mismo.
2. El Consejo del Mercado Común aprobará por Decisión:
- el mecanismo de conversión y reevaluación de los umbrales previsto en
el artículo 2.3;
- el listado de publicaciones previstas en los artículos 10.3 , 22.3 y
26.4;
- el glosario de términos previstos en el artículo 16;
- las condiciones requeridas para la habilitación/calificación y el
reconocimiento mutuo de la documentación equivalente, previstas en los
artículos 19.2, 19.3 y 20.3;
- el formato del informe estadístico previsto en el artículo 21.
3. El Consejo del Mercado Común podrá aprobar otras disposiciones
complementarias relativas a la aplicación del presente Protocolo.
Artículo 31 – REVISION
Las condiciones de acceso a mercados serán revisadas de común acuerdo, a
propuesta de uno de los Estados Partes 2 (dos) años después de la
entrada en vigor del presente Protocolo, a la luz de los principios de
gradualidad, flexibilidad y equilibrio previstos en el Tratado de
Asunción, como forma de promover los intereses de todos los
participantes, en base a las ventajas mutuas, a efectos de completar la
liberalización del mercado.
Artículo 32 – VIGENCIA, ADHESION Y NOTIFICACION
1. El presente Protocolo, parte integrante del Tratado de Asunción,
entrará en vigor, para los dos primeros Estados que lo ratifiquen, 30
(treinta) días después del depósito del segundo instrumento de
ratificación.
Para los demás signatarios entrará en vigor 30 (treinta) días después
del depósito de los respectivos instrumentos de ratificación en el orden
en que fueron depositados.
2. En materia de adhesión o denuncia, regirán como un todo, para el
presente Protocolo, las normas establecidas por el Tratado de Asunción.
La adhesión o denuncia al Tratado de Asunción o al presente Protocolo,
significan, ipso jure, la adhesión o denuncia al presente Protocolo y al
Tratado de Asunción.
3. El Gobierno de la República del Paraguay será el depositario del
presente Protocolo y de los instrumentos de ratificación, y enviará
copias debidamente autenticadas de los mismos a los Gobiernos de los
demás Estados Partes.
NOTAS COMPLEMENTARIAS
Nota complementaria al artículo 5 “Trato Nacional”
Brasil: Para los efectos de la aplicación del Decreto Ley 37/66 y del
Decreto 91.030/85, los bienes cubiertos por el presente Protocolo serán
considerados bienes sin similar nacional.
ANEXO A
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
Reservas al art. 2.1.
La República Argentina y la República Federativa del Brasil se eximen de
incluir en el Anexo I “Listas Positivas de Entidades” entidades de los
niveles subfederales, sin perjuicio de la ampliación de la cobertura de
dicho anexo conforme a lo dispuesto en el articulo 14, relativo a
negociaciones futuras.
La República del Paraguay se exime del compromiso de otorgar acceso a su
mercado de compras gubernamentales a la República de Argentina y a la
República Federativa del Brasil, hasta la apertura de los mercados de
los gobiernos estaduales y provinciales limítrofes al Paraguay.
ANEXO A
AO PROTOCOLO DE CONTRATÄÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
Reservas ao artigo 2.1
A República da Argentina e a República Federativa do Brasil eximem-se de
incluir no Anexo I (Listas Positivas de Entidades) entidades dos níveis
subfederais, sem prejuízo da ampliação da cobertura do referido Anexo,
conforme o disposto no artigo 14, relativo a negociaçoes futuras.
A República do Paraguai exime-se do compromisso de outorgar acesso a seu
mercado de compras governamentais à República da Argentina e à República
Federativa do Brasil, até que se faça a abertura dos mercados dos
governos estaduais e provinciais limítrofes ao Paraguai.
ANEXO I
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
LISTAS POSITIVAS DE ENTIDADES
ANEXO I
AO PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
LISTAS POSITIVAS DE ENTIDADES
1) REPUBLICA ARGENTINA
A. Administración Central
1. Presidencia de la Nación 2. Secretaría General 3. Secretaría Legal y Técnica
4. Secretaría de Turismo y Deporte 5. Secretaría de Medios de Comunicación
6. Secretaria para la Programación de la Prevención de la Drogadicción y
la Lucha contra el Narcotráfico 7. Secretaría de Seguridad Interior
8. Secretaría de Cultura 9. Jefatura de Gabinete de Ministros
10. Ministerio del Interior 11. Ministerio de Relaciones Exteriores, Comercio Internacional y Culto
12. Ministerio de Justicia y Derechos Humanos (excepto Policía,
Gendarmería y Prefectura Naval) 13. Secretaría de Comunicaciones 14. Secretaría de Energía
15. Secretaría de Minería 16. Secretaría de Transporte 17. Ministerio de Economía y Producción
18. Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología 19. Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social
20. Ministerio de Salud 21. Ministerio de Desarrollo Social
B. Organismos Descentralizados
1. Comité Federal de Radiodifusión 2. Sindicatura General de la Nación
3. Autoridad Regulatoria Nuclear 4. Administración de Parques Nacionales
5. Teatro Nacional Cervantes 6. Biblioteca Nacional 7. Instituto Nacional del Teatro
8. Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales 9. Fondo Nacional de las Artes
10. Instituto Nacional del Agua 11. Tribunal de Tasaciones de la Nación
12. Comisión Nacional de Comunicaciones 13. Comisión Nacional de Valores
14. Superintendencia de Seguros de la Nación 15. Tribunal Fiscal de la Nación
16. Ente Nacional Regulador del Gas 17. Ente Nacional Regulador de la Electricidad
18. Comisión Nacional de Regulación del Transporte 19. Organismo Regulador del Sistema Nacional de Aeropuertos
20. Instituto Nacional de Vitivinicultura 21. Instituto Nacional de la Propiedad Industrial
22. Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria 23. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
24. Comisión Nacional de Evaluación y Acreditación Universitaria
25. Superintendencia de Riesgos del Trabajo 26. Centro Nacional de Reeducación Social
27. Instituto Nacional Centro Único Coordinador de Ablación e Implantes
28. Administración Nacional de Laboratorios e Institutos de Salud Dr.
Carlos G. Malbrán 29. Instituto Nacional de Rehabilitación Psicofísica del Sur
30. Servicio Nacional de Rehabilitación y Promoción de la Persona con
Discapacidad 31. Administración de Programas Especiales 32. Superintendencia de Servicios de Salud
33. Consejo Nacional de Niñez, Adolescencia y Familia 34. Instituto Nacional de Asociativismo y Economía Social
35. Instituto Nacional de Asuntos Indígenas
C. Instituciones de Seguridad Social
1. Caja de Retiros, Jubilaciones y Pensiones de la Policía Federal
Argentina 2. Instituto de Ayuda Financiera para el pago de Retiros y Pensiones
Militares 3. Administración Nacional de la Seguridad Social
D. Otros Entes del Sector Público Nacional no Financiero
1. Administración Federal de Ingresos Públicos2. Instituto Nacional de los Recursos de la Seguridad Social
3. Universidad de Buenos Aires 4. Universidad Nacional de Catamarca
5. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires
6. Universidad Nacional de Comahue 7. Universidad Nacional de Córdoba
8. Universidad Nacional de Cuyo 9. Universidad Nacional de Entre Ríos
10. Universidad Nacional de Formosa 11. Universidad Nacional de General San Martín
12. Universidad Nacional de General Sarmiento 13. Universidad Nacional de Jujuy
14. Universidad Nacional de La Matanza 15. Universidad Nacional de La Pampa
16. Universidad Nacional de La Plata
17. Universidad Nacional del Litoral 18. Universidad Nacional de Lomas de Zamora
19. Universidad Nacional de Luján 20. Universidad Nacional de Mar del Plata
21. Universidad Nacional de Misiones 22. Universidad Nacional del Nordeste
23. Universidad Nacional de la Patagonia 24. Universidad Nacional de Quilmes
25. Universidad Nacional de Río Cuarto 26. Universidad Nacional de Rosario
27. Universidad Nacional de Salta
28. Universidad Nacional de San Juan 29. Universidad Nacional de San Luis
30. Universidad Nacional de Santiago del Estero 31. Universidad Nacional del Sur
32. Universidad Tecnológica Nacional 33. Universidad Nacional de Tucumán
34. Universidad Nacional de La Rioja 35. Universidad Nacional de Lanús
36. Universidad Nacional 3 de Febrero 37. Universidad Nacional de Villa María
38. Universidad Nacional de la Patagonia Austral
2) REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
A. Poder Executivo
1. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO2. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO3. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA4. MINISTÉRIO DA FAZENDA5. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO6. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO(Exceto o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial – INMETRO)7. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA8. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA(Exceto a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a Agência
Nacional do Petróleo - ANP)9. MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL10. MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E PROMOÇÃO SOCIAL11. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES12. MINISTÉRIO DA SAÚDE(Exceto a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA)13. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO14. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES(Exceto a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT; e a Agência
Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ)15. MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES16. MINISTÉRIO DA CULTURA17. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE(Exceto o Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro –
IPJB/RJ)18. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO(Exceto o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA)19. MINISTÉRIO DO ESPORTE20. MINISTÉRIO DO TURISMO
21. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL22. MINISTÉRIO DAS CIDADES23. ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU
B. Poder Judiciário
1. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF2. JUSTIÇA FEDERAL (Tribunais Regionais Federais)3. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ4. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR - STM5. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – TSE6. JUSTIÇA ELEITORAL (Tribunais Regionais Eleitorais)7. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO8. JUSTIÇA DO TRABALHO (Tribunais Regionais do Trabalho)9. JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
C. Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Agências
Governamentais Reguladoras e Executivas*
1. CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS – ELETROBRÁS.* Excluem-se da oferta de cobertura as demais Empresas Públicas, as
Sociedades de Economia Mista e as Agências Governamentais Reguladoras e
Executivas não mencionadas.
D. Outras Entidades
1. MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - MPU
3) REPÚBLICA DEL PARAGUAY
A - Administración Central
1) Poder Ejecutivo
1. Relaciones Exteriores.2. Justicia y Trabajo.3. Industria y Comercio.4. Secretaría Técnica Planificación.5. Secretaría de la Mujer6. Secretaría de Acción Social7. Secretaría del Medio Ambiente8. Defensoría del Pueblo.9. Secretaría de la Reforma
2) Poder Judicial
1. Ministerio Público2. Consejo de la Magistratura3) Contraloría General de la República4) Defensoría del Pueblo
B - Entidades Descentralizadas
1) Gobiernos Departamentales
1. Gobernación del Departamento de Concepción2. Gobernación del Departamento de San Pedro3. Gobernación del Departamento de Cordillera4. Gobernación del Departamento de Guaira5. Gobernación del Departamento de Caaguazú6. Gobernación del Departamento de Caazapá7. Gobernación del Departamento de Itapúa8. Gobernación del Departamento de Misiones9. Gobernación del Departamento de Paraguari10. Gobernación del Departamento de Alto Paraná11. Gobernación del Departamento de Central12. Gobernación del Departamento de Ñeembucú13. Gobernación del Departamento de Amambay
14. Gobernación del Departamento de Canindeyú15. Gobernación del Departamento de Boquerón16. Gobernación del Departamento de Presidente Hayes17. Gobernación del Departamento de Alto Paraguay
2) Entes Autónomos y Autárquicos
1. Instituto Nacional de Tecnología y Normalización (INTN).2. Dirección Bienestar (DIBEN).3. Instituto de Bienestar Rural (IBR).4. Instituto Nacional del Indígena (INDI).5. Fondo de Desarrollo de la Cultura y de las Artes (FONDEC).6. Comisión Nacional de Valores (CONAVAL).7. Secretaría de Transporte de Área Metropolitana de Asunción (SETRAMA).
3) Empresas Públicas
1. FF.CC."CAL".
4) Entidades FINANCIERAS
1. Banco Nacional de Fomento (BNF).2. Banco Nacional de Ahorro y Préstamo para la Vivienda (BNV)3. Crédito Agrícola de Habilitación (CAH) .4. Fondo Ganadero (FOGAN).5. Fondo de Desarrollo Campesino (FDC).
4) REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY
A. Poder Ejecutivo
1. MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINANZAS
1. Auditoría Interna de la Nación 2. Contaduría General de la Nación
3. Dirección General de Secretaría 4. Dirección de Loterías y Quinielas
5. Dirección General de Casinos 6. Dirección General de Comercio
7. Dirección General Impositiva 8. Dirección Nacional de Aduanas
9. Dirección Nacional de Catastro 10. Tesorería General de la Nación
2 MINISTERIO DE EDUCACIÓN Y CULTURA
1. Archivo General de la Nación 2. Canal 5 TVEO 3. Comisión del Patrimonio Histórico, Artístico y Cultural de la Nación
4. Dir. General de Biblioteca Nacional 5. Dirección General de Registro
6. Dirección General de Secretaría 7. Dirección general de Registro del Estado
8. Dirección Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación 9. Fiscalía de Corte y Procuraduría General Nación
10. Fiscalías de Gobierno Primer y Segundo Turno
11. Instituto de Investigaciones Biológicas C.Estable 12. Junta Asesora en Materia Económica- Financiera
13. Museo Histórico Nacional 14. Museo Nacional de Artes Visuales
15. Museo Nacional de Historia Natural y Antropología 16. Procuraduría del Estado en lo Contenciosos Administrativo
17. Servicio Oficial de Difusión , Radiotelevisión y Espectáculos
3. MINISTERIO DE GANADERÍA, AGRICULTURA Y PESCA
1. Comisión Honoraria del Plan Citrícola 2. Dirección Recursos Naturales Renovables
3. Dirección General de Recursos Acuáticos 4. Dirección General de Secretaría
5. Dirección General de Ser. Agrícolas 6. Dirección General de Ser. Ganaderos
7. Dirección general Forestal 8. Junta Nacional de la Granja
4 MINISTERIO DE INDUSTRIA Y ENERGÍA
1. Dirección Nacional Artesanía y Pequeña Y Mediana Empresa 2. Dirección General de Secretaría
3. Dirección Nacional de Energía 4. Dirección Nacional de Industrias
5. Dirección Nacional de Propiedad Industrial 6. Dirección Nacional de Minería y Geología
7. Dirección Nacional de Tecnología Nuclear
5 MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES
1. Dirección General de Secretaría
6 MINISTERIO DE TRABAJO Y SEGURIDAD SOCIAL
1. Dirección General de Secretaría 2. Dirección Nacional de Empleo
3. Dirección Nacional de Trabajo 4. Dirección Nacional de Coordinación en el Interior
5. Inspección General de Trabajo y de la Seguridad Social 6. Instituto Nacional de Alimentación
7 MINISTERIO DE TRANSPORTE Y OBRAS PÚBLICAS
1. Dirección Nacional de Inversiones y Planificación 2. Dirección General de Secretaría
3. Dirección Nacional de Arquitectura 4. Dirección Nacional de Hidrografía
5. Dirección Nacional de Topografía 6. Dirección Nacional de Transporte
7. Dirección Nacional de Vialidad 8. Registro Nacional de Empresas y Obras Públicas
8 MINISTERIO DE TURISMO
1. Dirección General de Secretaría
9 MINISTERIO DE VIVIENDA, ORDENAMIENTO TERRITORIAL Y MEDIO AMBIENTE
1. Dirección General de Secretaría 2. Dirección Nacional de Ordenamiento Territorial
3. Dirección Nacional de Medio Ambiente 4. Dirección Nacional de Vivienda
10 PRESIDENCIA DE LA REPÚBLICA
1. Casa Militar 2. Dirección de Proyectos de Desarrollo 3. Instituto Nacional de Estadística
4. Oficina de Planeamiento y Presupuesto 5. Oficina Nacional de Servicio Civil
6. Presidencia de la República 7. Unidad Reguladora de Energía Eléctrica
8. Unidad Reguladora de Servicio de Comunicaciones
B. Poder Judicial
1. Suprema Corte de Justicia 2. Tribunales 3. Juzgados 4. Servicios Técnicos y Administrativos
C. Poder Legislativo
1. Cámara de Representantes 2. Cámara de Senadores 3. Comisión Administrativa del Poder Legislativo
D. Otras Entidades
1. Tribunal de Cuentas de la República2.
Tribunal de lo Contencioso Administrativo 3.
Corte Electoral
ANEXO II
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL
MERCOSUR
LISTAS NEGATIVAS DE BIENES
ANEXO II
AO PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
LISTAS NEGATIVAS DE BENS
1) REPÚBLICA ARGENTINA
N.C.M
|
Descripción
|
2309
|
Preparaciones de los tipos utilizados para la alimentación de
los animales
|
30
|
Productos
farmacéuticos
|
3208
|
Pinturas y barnices a
base de polímeros sintéticos o naturales modificados, dispersos
o disueltos en un medio no acuoso; disoluciones definidas en la
nota 4 de este capítulo.
|
3209
|
Pinturas y barnices a
base de polímeros sintéticos o naturales modificados, dispersos
o disueltos en un medio acuoso.
|
3210
|
Las demás pinturas y
barnices; pigmentos al agua preparados de los tipos utilizados
para el acabado del cuero.
|
3215
|
Tintas
de imprimir, tintas de escribir o dibujar y demás tintas,
incluso concentradas o sólidas
|
3808
|
Insecticidas,
raticidas y demás antirroedores, fungicidas, herbicidas,
inhibidores de germinación y reguladores del crecimiento de las
plantas, desinfectantes y productos similares, presentados en
formas o envases para la venta al por menor, o como
preparaciones o artículos tales como cintas, mechas y velas,
azufradas y papeles matamoscas.
|
4011
|
Neumáticos (llantas neumáticas) nuevos de caucho.
|
4802
|
Papel y cartón, sin
estucar ni recubrir, de los tipos utilizados para escribir,
imprimir u otros fines gráficos y papel y cartón para tarjetas o
cintas para perforar (sin perforar), en bobinas (rollos) o en
hojas de forma cuadrado rectangular, de cualquier tamaño,
excepto el papel de las partidas n° 48.01 o 48.03; papel y
cartón hechos a mano (hoja a hoja).
|
4818.40.10
|
Pañales
|
4901
|
Libros,
folletos e impresos similares, incluso en hojas sueltas.
|
4907.00
|
Sellos
(estampillas) de correos, timbres fiscales y análogos, sin
obliterar, que tengan o estén destinados a tener curso legal en
el país en el que su valor facial sea
reconocido; papel
timbrado; billetes de banco; cheques; títulos de acciones u
obligaciones y títulos similares.
|
61
|
Prendas
y complementos (accesorios), de vestir, de punto
|
62
|
Prendas
y complementos (accesorios), de vestir, excepto los de punto
|
6301
|
Mantas
|
6302
|
Ropa de
cama, mesa, tocador o cocina
|
6304
|
Los
demás artículos de tapicería, excepto los de la partida 9404.
|
6307.90.90
(100X)
|
Chaleco
antibalas
|
64
|
Calzados, polainas y artículos análogos; partes de estos
artículos.
|
7307
|
Accesorios para tubería (por ejemplo: empalmes [racores], codos,
manguitos), de fundición, hierro o acero.
|
84
|
Reactores nucleares, calderas, máquinas, aparatos y artefactos
mecánicos; partes de estas máquinas o aparatos
|
85
|
Máquinas, aparatos y material eléctrico, y sus partes; aparatos
de grabación o reproducción de sonido, aparatos de grabación o
reproducción de imagen y sonido en televisión, y las partes y
accesorios de estos aparatos
|
8701*
|
Tractores (excepto las carretillas tractor de la partida 87.09).
|
8702*
|
Vehículos automóviles
para el transporte de diez o más personas, incluido el
conductor.
|
8703*
|
Automóviles para
turismo y demás
vehículos
automóviles
concebidos
principalmente para el transporte de personas (excepto los de la
partida 8702), incluidos los del tipo familiar (break o station
wagon) y los de
carreras
|
8705*
|
Vehículos automóviles para usos especiales, excepto los
concebidos principalmente para el transporte de personas o
mercancías
(por ejemplo: coches para reparaciones [auxilio
mecánico], camiones grúa, camiones de bomberos, camiones
hormigonera, coches barredera, coches esparcidores, coches
taller, coches radiológicos).
|
9018
|
Instrumentos y aparatos de medicina, cirugía, odontología o
veterinaria, incluidos los
de centellografía y
demás
aparatos electromédicos, así como
los aparatos para pruebas visuales
|
9404.21.00
|
Colchones de plástico o caucho celular, recubiertos o no
|
9404.29.00
|
Colchones de otras materias
|
* excepto para la República Oriental del Uruguay
2) REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
A República Federativa do Brasil não apresenta
restrições em sua oferta de bens.
3) REPÚBLICA DEL PARAGUAY
La lista de bienes de la República del Paraguay a
la República Oriental del Uruguay será objeto de negociaciones futuras
4) REPÚBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY
- LISTA RESPECTO A LA REPÚBLICA ARGENTINA
N.C.M
|
Descripción
|
Cap 04
|
Leche
y Productos Lácteos; Huevos de ave; Miel natural. Productos
comestibles de origen animal
no expresados ni comprendidos en
otras partidas.
|
Cap 10
|
Cereales
|
Cap 15
|
Grasas
y aceites animales o vegetales; productos de su desdoblamiento;
grasas alimenticias elaboradas; Ceras de origen animal o
vegetal.
|
Cap 19
|
Preparaciones a base de cereales, de harina, de almidón, de
fécula o de leche; Productos de pastelería
|
Cap. 21
|
Preparaciones alimenticias diversas
|
Cap. 27
|
Petróleo y derivados comprendidos en este capítulo
|
Cap 48
|
Papel y
cartón; Manufacturas de pasta de celulosa, de papel o cartón.
|
Cap 61
|
Prendas
de vestir y accesorios de vestir, de punto
|
Cap 62
|
Prendas
de vestir y accesorios de vestir, excepto los de punto
|
6301
|
Mantas
|
6302
|
Ropa
de cama, mesa, tocador o cocina
|
Cap 64
|
Calzados, polainas, botines y artículos análogos. Partes de
estos artículos
|
9404.2100
|
Colchones de plástico o caucho celular, recubiertos o no
|
9404.2900
|
Colchones de otras materias
|
- LISTA RESPECTO A
REPÚBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL
N.C.M
|
Descripción
|
27
|
Petróleo y derivados comprendidos en este capítulo
|
-
LISTA RESPECTO A
LA REPÚBLICA DEL PARAGUAY.
La oferta en materia de bienes será
objeto de negociaciones futuras.
ANEXO III
AL PROTOCOLO DE
CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
LISTAS POSITIVAS DE
SERVICIOS
ANEXO III
AO PROTOCOLO DE
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
LISTAS
POSITIVAS DE SERVIÇOS
Las siguientes
listas fueron elaboradas de acuerdo con el documento MTN GNS/W120 de
la Organización Mundial del Comercio.
As
seguintes listas foram elaboradas de acordo com o documento MTN.GNS/W/120,
da Organização Mundial do Comércio.
1) REPÚBLICA ARGENTINA
W/120 |
CPC |
Observaciones |
|
|
|
1. SERVICIOS
OFRECIDOS A LAS EMPRESAS |
|
|
|
|
|
A. Servicios
profesionales
|
|
|
|
|
|
a. Servicios jurídicos
|
861 |
|
b. Servicios de contabilidad, auditoría y
teneduría de libros
|
862 |
|
c. Servicios de asesoramiento tributario
|
863 |
|
|
8674 |
|
h. Servicios médicos y dentales
|
9312 |
|
i. Servicios de veterinaria
|
932 |
|
j. Servicios proporcionados por parteras,
enfermeras, fisioterapeutas y personal paramédico
|
93191 |
|
k. Otros
|
|
|
Servicios de psicología |
|
|
Servicios de biología |
|
|
Servicios de biblioteconomía
|
|
|
Servicios de farmacia |
|
|
|
|
|
B. Servicios de
informática y servicios conexos
|
84 |
| |
|
|
|
C. Servicios de
Investigación y Desarrollo
|
|
|
|
|
|
a. Servicios de investigación y
desarrollo en Ciencias Naturales e ingeniería |
851 |
No incluye la investigación
científica y técnica en el Mar Territorial, la Zona
Económica Exclusiva y la Plataforma Continental
Argentina. |
b. Servicios de investigación y desarrollo de
las ciencias sociales y las humanidades
|
852 |
|
c. Servicios interdisciplinarios de
investigación y desarrollo
|
853 |
|
|
|
|
D. SERVICIOS
INMOBILIARIOS
|
|
|
|
|
|
a. Servicios inmobiliarios relativos a bienes
raíces propios o arrendados
|
821 |
(**) |
b. Servicios inmobiliarios a comisión o por
contrato
|
822 |
(**) |
|
|
|
E. Servicios de
arrendamiento o alquiler sin operarios
|
|
|
|
|
|
a. Servicios de arrendamiento o alquiler de
buques sin tripulación
|
83103 |
No incluye servicios de alquiler de buques destinados a la
pesca
|
Servicios de arrendamiento o alquiler de
automóviles privados sin conductor
|
83101+ 83102 |
|
d. Servicios de arrendamiento o alquiler de
otro tipo de maquinaria y equipo sin operarios
|
83106‑83109 |
|
e. Otros
|
832 |
|
|
|
|
F. Otros servicios
prestados a las empresas
|
|
|
|
|
|
a. Servicios de publicidad
|
871 |
|
b. Servicios de investigación de mercados y
encuestas de la opinión pública
|
864 |
|
c. Servicios de consultores en administración
|
865 |
|
d. Servicios relacionados con los de los
consultores en administración
|
866 |
|
e. Servicios de Ensayos y Análisis Técnicos
|
8676 |
|
f. Servicios relacionados con la
agricultura, la caza y la silvicultura |
881 |
Excepto caza y silvicultura
(88130 y 88140) |
|
883 + 5115 |
|
i. Servicios relacionados con las
manufacturas (excepto los comprendidos en la partida 88442)
|
884 + 885 |
|
k. Servicios de colocación y
suministro de personal |
872 |
|
m. Servicios conexos de consultores en
ciencia y tecnología
|
8675 |
|
n. Servicios de mantenimiento y reparación de
equipo (con exclusión de las embarcaciones, las aeronaves y
demás equipo de transporte)
|
8861‑8866 |
|
o. Servicios de limpieza de edificios
|
874 |
|
p. Servicios fotográficos
|
875 |
Excluidos los servicios
fotográficos especiales y obras audiovisuales (CCP 87504 y
87506) |
q. Servicios de empaque
|
876 |
|
r. Servicios editoriales y de imprenta
|
88442 |
La propiedad de empresas periodísticas está reservada
exclusivamente a nacionales argentinos. |
s. Servicios prestados con ocasión de
asambleas o convenciones
|
87909 |
|
t. Otros
|
8790 |
|
|
|
|
2.
SERVICIOS DE
COMUNICACIONES
|
|
|
|
|
|
B. Servicios de
correos
|
7512 |
|
|
|
|
C. Servicios de
telecomunicaciones
|
|
No incluye provisión de facilidades satelitales
de los satélites artificiales geoestacionarios del a
Servicio Fijo por Satélite |
|
|
|
4. SERVICIOS DE
DISTRIBUCION
|
|
|
|
|
|
B. Servicios
comerciales al por mayor
|
622 |
|
|
|
|
C. Servicios
comerciales al por menor
|
6111 + 6113 + 6121 + 631 + 632 |
|
D. Servicios de franquicia
|
8929 |
|
|
|
|
7.
SERVICIOS FINANCIEROS
|
|
|
|
|
|
A. Todos los servicios de seguros y relacionados con los
seguros
|
|
|
a. Servicios de seguros de vida, contra accidentes y de
salud
|
8121
|
(**)
|
b. Servicios de seguros distintos de los seguros de vida
|
8129 - 81293
|
(**)
|
c. Servicios de reaseguro y retrocesión
|
81299
|
|
|
|
|
|
|
|
9. SERVICIOS DE TURISMO Y SERVICIOS RELACIONADOS CON LOS
VIAJES
|
|
|
|
|
|
A. Hoteles y restaurantes (incluidos los servicios de
suministro de comidas desde el exterior por contrato)
|
641 ‑ 643 |
|
|
|
|
B. Servicios de agencias de viajes y organización de
viajes en grupo
|
7471 |
|
|
|
|
C. Servicios de guías de turismo
|
7472 |
|
|
|
|
D. Otros
|
|
|
|
|
|
(**)
|
Se requiere presencia comercial
|
2) REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Aos serviços cobertos pela
presente lista e ainda não inscritos ou não consolidados na Lista de
Compromissos Específicos do Protocolo de Montevidéu sobre o Comércio
de Serviços serão aplicadas, provisoriamente, as limitações de
acesso a mercados e de tratamento nacional constantes da legislação
nacional vigente.
W/120 |
CPC |
Observações
|
1. SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS
|
|
|
|
|
|
A. Serviços Profissionais
|
|
|
|
|
|
a.
Serviços jurídicos
|
861 |
|
b.
Serviços de contabilidade, auditoria e escrituração
|
862
|
|
g.
Serviços de planejamento urbano e de arquitetura de
paisagens
|
8674
|
|
i.
Serviços veterinários
|
932
|
|
|
|
|
B. Serviços
de computação e serviços conexos |
|
|
|
|
|
a.
Serviços de consultoria relacionada à instalação de
equipamento de computação
(hardware)
841
|
841
|
|
b.
Serviços de implementação de software
84210/84240
|
84210+84240
|
|
e.
Serviços de manutenção e reparo de maquinário e
equipamentos de escritórios,
incluindo
computadores
845
|
845
|
|
|
|
|
C. Serviços
relacionados à pesquisa e desenvolvimento (P&D) |
|
|
|
|
|
a. Pesquisa e desenvolvimento em ciências naturais
|
851
|
|
b. Pesquisa e desenvolvimento em ciências sociais e humanas
|
85209
|
|
|
|
|
D. Serviços
relacionados a Imóveis |
82
|
|
|
|
|
E. Serviços
de aluguel/leasing sem operadores |
|
|
|
|
|
c.
Relativos a outros equipamentos de transporte sem operadores
|
83101+83102+83105
|
|
d.
Relativos a outras Máquinas e Equipamentos sem operadores |
83106-83109
|
|
|
|
|
|
|
|
F. Outros
serviços empresariais |
|
|
|
|
|
a. Serviços
de publicidade |
87190
|
|
b. Pesquisa
de mercado e de opinião pública |
86401
|
|
c.
Consultoria de administração |
86501+86502+86503+ 86505+86509
|
|
e. Serviços
de análises e testes técnicos |
86761+86762+86763 +86769
|
|
f. Serviços
relacionados à agricultura, à caça e ao reflorestamento |
88110+88120
|
|
g. Serviços relacionados à pesca |
882
|
|
i. Serviços relacionados à produção manufatureira |
88520+88570
|
|
k. Serviços
de colocação e oferta de recursos humanos |
87205+87209
|
|
m. Serviços
de consultoria técnica e científica |
86751+86754
|
|
n. Serviços
de manutenção e conserto de equipamentos (exceto equipamento
de transporte) |
88620+88640+88650 +88660
|
|
o. Serviços
de limpeza de edifícios |
87401+87409
|
|
p. Serviços
de fotografia |
87505+87507
|
|
r. Serviços
de edição e publicação |
88442
|
|
s. Serviços
de convenções |
87909
|
(*)
|
t. Outros |
87904+87905+87907
|
|
|
|
|
2.
SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES
|
|
|
D. Serviços
audiovisuais |
|
|
|
|
|
a. Serviços
de produção e distribuição de filmes e video tapes |
96112
|
|
|
|
|
4. SERVIÇOS
DE DISTRIBUIÇÃO |
|
|
|
|
|
B. Comércio
Atacadista |
62262
|
|
|
|
|
C. Comércio
Varejista |
63253 |
|
|
|
|
5. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO |
|
|
|
|
|
E. Outros serviços de educação |
929
|
|
|
|
|
9. SERVIÇOS DE TURISMO E VIAGENS |
|
|
|
|
|
A. Hotéis e restaurantes
641-643 |
641-643
|
|
|
|
|
B. Serviços de agências de viagens e operadoras de turismo |
7471
|
|
|
|
|
10. SERVIÇOS DE ENTRETENIMENTO, CULTURAIS E ESPORTIVOS
(outros que não serviços audiovisuais) |
|
|
|
|
|
A. Serviços de entretenimento (incluem teatro, shows ao vivo
e espetáculos circenses) |
96191+96192+
96193
|
|
|
|
|
C. Bibliotecas, arquivos, museus e outros serviços culturais |
96311
|
|
|
|
|
11. SERVIÇOS DE TRANSPORTE |
|
|
|
|
|
F. Serviços de transporte rodoviário |
|
|
|
|
|
d. Manutenção e reparo de equipamentos de transporte
rodoviário |
6112+8867
|
|
|
|
|
12.
OUTROS SERVIÇOS N.C.P. |
|
|
|
|
|
Serviços de
limpeza de produtos têxteis e de pele |
97012
|
|
3) REPUBLICA DEL PARAGUAY
W/120 |
CPC |
Observaciones |
|
|
|
1. SERVICIOS OFRECIDOS A LAS EMPRESAS |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
B. Servicios de informática y servicios conexos |
|
|
|
|
|
|
a. Servicios de Consultores en instalación de equipo de
informática |
841
|
|
b. Servicios de aplicación de programa de informática |
842
|
|
c. Servicios de procesamiento de datos |
843
|
|
d. Servicios de bases de datos |
844
|
|
e. Otros
|
845 + 849
|
|
|
|
|
F. Otros servicios prestados a las empresas |
|
|
|
|
|
a. Servicios de publicidad
|
871
|
|
b. Servicios de investigación de mercados y encuestas de
la opinión pública |
864
|
|
c. Servicios de consultores en administración |
865 |
|
|
883 + 5115
|
|
o. Servicios de limpieza de edificios |
874
|
|
|
|
|
2.SERVICIOS DE COMUNICACIONES
|
|
|
|
|
|
B. Servicios de correos
|
7512
|
|
|
|
|
C.
Servicios de telecomunicaciones
|
|
|
|
|
|
4. SERVICIOS DE DISTRIBUCION
|
|
|
|
|
|
B. Servicios comerciales al por mayor |
622 |
|
|
|
|
C. Servicios comerciales al por menor |
6111 + 6113 + 6121 + 631 + 632 |
|
D. Servicios de franquicia |
8929
|
|
|
|
|
7. SERVICIOS FINANCIEROS |
|
|
|
|
|
A. Todos los servicios de seguros y relacionados con
los seguros |
|
|
c. Servicios de reaseguro y retrocesión
|
81299
|
|
|
|
|
|
|
|
9. SERVICIOS DE TURISMO Y SERVICIOS RELACIONADOS CON
LOS VIAJES |
|
|
|
|
|
A. Hoteles y restaurantes (incluidos los
servicios de suministro de comidas desde el exterior
por contrato) |
641 ‑ 643
|
|
|
|
|
B. Servicios de agencias de viajes y organización de
viajes en grupo |
7471
|
|
|
|
|
C. Servicios de guías de turismo |
7472
|
|
|
|
|
D.
Otros
|
|
|
|
|
|
(**)
|
Se requiere presencia comercial |
|
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4) REPUBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY
W/120 |
CPC |
Observaciones |
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1. SERVICIOS OFRECIDOS A LAS EMPRESAS
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B. Servicios de informática y servicios conexos
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a. Servicios de Consultores en instalación de equipo de
informática |
841
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b. Servicios de aplicación de programa de informática
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842
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c. Servicios de procesamiento de datos
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843
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d. Servicios de bases de datos |
844
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D. Servicios Inmobiliarios
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a. Servicios inmobiliarios relativos a bienes raíces
propios o arrendados
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8210
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b. Servicios inmobiliarios a comisión o por contrato
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8220
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E. Servicios de arrendamiento o alquiler sin
operarios
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c. Servicios de arrendamiento con o sin opción de compra
de automóviles privados sin conductor
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83101 + 83102
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d. Servicios de arrendamiento con o sin opción de compra
de maquinaria y equipo agrícola sin conductor
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83106 + 83109
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F. Otros servicios prestados a las empresas
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b. Servicios de investigación de mercados y encuestas de
la opinión pública
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864
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c. Servicios de consultores en administración |
865 |
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866
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k. Servicios de colocación y suministro de personal
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872
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t. Otros servicios prestados a las empresas – Servicios
de traducción y de interpretación |
87905
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t. Otros servicios prestados a las empresas – Servicios
de diseño de interiores
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87907
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9. SERVICIOS DE TURISMO Y SERVICIOS RELACIONADOS CON
LOS VIAJES
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B. Servicios de agencias de viajes y organización de
viajes en grupo
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7471
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C. Servicios de guías de turismo
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7472
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11. SERVICIOS DE TRANSPORTE |
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H. Servicios auxiliares en relación con todos los
medios de transporte
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b. Servicios de almacenamiento y depósito (exceptuando
el régimen de depósitos o almacenamientos fiscales)
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742
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ANEXO IV
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
LISTA POSITIVA DE OBRAS PÚBLICAS
ANEXO IV
AO PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
LISTA POSITIVA DE OBRAS PÚBLICAS
La siguiente lista fue elaborada de acuerdo con el documento MTN
GNS/W/120 de la Organización Mundial de Comercio.
A seguinte lista foi elaborada de acordo com o documento
MTN.GNS/W/120, da Organização Mundial do Comércio.
1. República Argentina
El contenido de este anexo será objeto de negociaciones futuras. 2. República Federativa do Brasil
W/120
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CPC
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Observações
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3. SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS RELACIONADOS À
ENGENHARIA
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A. Serviços Gerais de Construção para Edificações
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512
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B. Serviços Gerais de Construção para Engenharia Civil
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513
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C. Instalação, Montagem e Manutenção e Reparo de
Estruturas Fixas
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514 + 516
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D. Serviços de Conclusão e Acabamento de Edificações
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517
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E. Outros
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511 + 515 + 518
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3. República del Paraguay
El contenido de este anexo será objeto de negociaciones futuras.
4. República Oriental del Uruguay
El contenido de este anexo será objeto de negociaciones futuras.
ANEXO V
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
UMBRALES
PAÍS
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MONEDA
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BIENES y SERVICIOS
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OBRAS
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ARGENTINA
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U$S
|
150.000
|
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BRASIL
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U$S
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75.000
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3.000.000
|
PARAGUAY
|
U$S
|
200.000
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URUGUAY
|
U$S
|
200.000
|
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Mecanismo de Ajuste Automático: El valor de los umbrales será
ajustado por la Comisión de Comercio del MERCOSUR, en su primera
reunión ordinaria anual, al 31 de diciembre del año anterior de
acuerdo al IPM (Índice de Precios Mayoristas) de los Estados
Unidos.
(Producer Price Index – Publicado por el U.S. Bureau of Labor
Statistics)
ANEXO V
AO PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
PATAMARES
PAÍS
|
MOEDA
|
BENS e SERVIÇOS
|
OBRAS
|
ARGENTINA
|
U$S
|
150.000
|
|
BRASIL
|
U$S
|
75.000
|
3.000.000
|
PARAGUAI
|
U$S
|
200.000
|
|
URUGUAI
|
U$S
|
200.000
|
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Mecanismo de Ajuste Automático: O valor dos patamares será
reajustado pela Comissão de Comércio do MERCOSUL, em sua
primeira Reunião Ordinária anual, com base no Índice de Preços
no Atacado (IPA) dos Estados Unidos da América (Producer Price
Index – publicado pelo U.S. Bureau of Labor Statistics), apurado
em 31 de dezembro do ano anterior.
ANEXO VI
AL PROTOCOLO DE CONTRATACIONES PÚBLICAS DEL MERCOSUR
TRATO NACIONAL
República Argentina
Por un período de 5 años, a partir de la entrada en vigor de
este Protocolo, con vistas a permitir la adecuación del sector
productivo nacional, la República Argentina gozará de un régimen
de excepción parcial a las obligaciones de trato nacional
establecidas en el artículo 5 num.1, por medio de la posibilidad
de aplicación de preferencias nacionales en la adjudicación de
contratos, de la siguiente forma:
Si la oferta más ventajosa proviniera de un oferente de otro
Estado Parte del MERCOSUR, la República Argentina podrá
adjudicar el contrato al oferente nacional cuando la diferencia
entre tales propuestas, no sea superior a:
AÑO
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Preferencia para proveedores nacionales con respecto a
proveedores de Brasil
|
Preferencia para proveedores nacionales con respecto a
proveedores de Paraguay y de Uruguay
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1
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5%
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4%
|
2
|
4%
|
4%
|
3
|
3%
|
3%
|
4
|
3%
|
2%
|
5
|
3%
|
1%
|
6
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0%
|
0%
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República del Paraguay
A los efectos de la aplicación del presente Protocolo y a lo
dispuesto en el artículo 5, se reserva la facultad de aplicar la
preferencia nacional conforme a la normativa nacional vigente al
15 de Diciembre de 2003.
República Oriental del Uruguay
A los efectos de la aplicación del presente Protocolo y a lo
dispuesto en el artículo 5, se reserva la facultad de aplicar la
preferencia nacional conforme a la normativa nacional vigente al
15 de Diciembre de 2003.
ANEXO VI
AO PROTOCOLO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO MERCOSUL
TRATAMENTO NACIONAL
República da Argentina
Por um período de 5 anos, a partir da entrada em vigor do
presente Protocolo, com vistas a permitir a adequação do setor
produtivo nacional, a República da Argentina gozará de um regime
de exceção parcial às obrigações de tratamento nacional
estabelecidas no artigo 5, numeral 1, por meio da possibilidade
de aplicação de preferências nacionais na adjudicação de
contratos, da seguinte forma:
Se a oferta mais vantajosa for proveniente de outro Estado Parte
do MERCOSUL, a República da Argentina poderá adjudicar o
contrato ao oferente nacional quando a diferença entre tais
propostas não for superior a:
ANO
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Preferência para provedores nacionais em relação a
provedores do Brasil
|
Preferência para provedores nacionais em relação a
provedores do Paraguai e do Uruguai
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1
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5%
|
4%
|
2
|
4%
|
4%
|
3
|
3%
|
3%
|
4
|
3%
|
2%
|
5
|
3%
|
1%
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6
|
0%
|
0%
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República do Paraguai
Para efeitos da aplicação do presente Protocolo e com base no
disposto no Artigo 5, reserva-se a possibilidade de aplicar a
preferência nacional conforme a legislação nacional vigente em
15 de Dezembro de 2003.
República Oriental do Uruguai
Para efeitos da aplicação do presente Protocolo e com base no
disposto no Artigo 5, reserva-se a possibilidade de aplicar a
preferência nacional conforme a legislação nacional vigente em
15 de Dezembro de 2003.
* O asterisco (*) indica que o serviço especificado é um
elemento de uma classificação mais agregada da CPC especificada
em outro lugar desta lista de classificação.
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